quarta-feira, 28 de abril de 2010

Anúncio de Missões Populares

Foi no Domingo, 25 de Abril, que o Pe Álvaro fez o Anúncio da Missão Popular nas paróquias de Abela e São Domingos, na zona pastoral de Santiago do Cacém. Terão lugar nos meses de Outubro e Novembro, mas em ambas as comunidades reuniu já com algumas pessoas para se começar pôr em andamento o projecto.


Desde já que estas paróquias façam parte das nossas orações e intenções.

domingo, 18 de abril de 2010

Missionários em Cerva

Terminou hoje, com a Festa do Sagrado Coração de Jesus, a Semana Missionária que decorreu na Unidade Pastoral de Cerva, Limões e Alvadia. Estiveram nesta acção de evangelização os padres Carlos Moura, Álvaro e Bruno. Desde 2006, ano da Missão Popular, os padres vicentinos têm sido convidados para este trabalho. Ao Longo da semana reuniram-se as 18 Comunidades que continuam desde então, os Encontros com os Animadores, as pregações, visitas aos doentes... Foi mais uma vez a presença vicentina animar a dinâmica missionária destas Comunidades.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Missão na Tramaga


"A Missão foi acolhida com agrado”
Pe. José Augusto Alves sobre a Acção de evangelização em Tramaga e no Vale de Açor
(Agradecendo autorização do Ecos do Sor)

A Missão Popular esteve em plena actividade em Tramaga e no Vale de Açor. Entre 14 e 28 de Março viveram-se dias de comunhão na fé e na esperança. Ecos do Sor foi ao encontro do Pe. José Augusto Alves, Provincial da Congregação da Missão, que explicou ao nosso jornal o que é, afinal, a Missão Popular. “É uma forma de educação cristã de adultos, que foi sempre uma grande preocupação da Igreja. É sobretudo a partir do século XVII que começa a haver esta preocupação. E há várias iniciativas em França e Itália, por exemplo. De entre elas, aparece a iniciativa de São Vicente de Paulo. Organizou um grupo de padres, que não estavam “presos” a uma paróquia. A missão consistia em irem, de paróquia em paróquia, de diocese em diocese fazer uma revisão de todo o catecismo por um tempo indeterminado. O catecismo nasceu a partir do Concílio de Trento (séc. XVI) e era necessário transmiti-lo às comunidades cristãs numa linguagem adequada”, explica. “Embora o objectivo seja idêntico, a modalidade de Missão Popular actual, não é bem aquela que se iniciou nesse tempo. A metodologia é diferente. Procuramos, sobretudo, que as pessoas se empenhem e que se tornem agentes da sua própria formação”, acrescenta o Provincial.

Uma comunhão que vai perdurar no futuro
Apostar nas Comunidades Familiares, é, hoje, um dos métodos utilizados pela Missão Popular. “São reuniões de pessoas que têm entre si um grau de parentesco, de vizinhança ou de idade, e que se juntam, com a ajuda de um guião, para discutir determinados temas da fé cristã. Esta modalidade está a despertar cada vez mais interesse, isto é, passar de uma fé resultado de uma escuta, para uma fé resultante de uma intervenção pessoal. É este, no fundo, o objectivo da Missão Popular actual”, frisa. Localmente, o Pe. José Augusto Alves ficou feliz pela forma afável e familiar com que as comunidades de Tramaga e Vale de Açor acolheram os sacerdotes da Missão. “Normalmente, as comunidades recebem muito bem os missionários. Inicialmente têm um certo receio em se aventurarem na iniciativa, mas depois acolhem-na com agrado”, recorda. Para o Provincial, a Missão Popular não se esgota nestes 15 dias, é, antes “um estudo e uma comunhão permanente para o futuro, aproveitando o balanço e a dinâmica destes dias, para que revejam a doutrina cristã a partir dessas reuniões”, frisa o Pe. José Alves.

Satisfeito com o tempo que passou entre nós
Uma vez terminadas as duas semanas da Missão Popular em Tramaga e no Vale de Açor, o Provincial diz-se satisfeito com o tempo que passou entre nós. “Penso que as comunidades aproveitaram este tempo da Missão e viram realmente que estas reuniões são interessantes e que as ajudam muito. Penso que isso ficou implantado no espírito das pessoas. Todos nos dizem que vão continuar com as reuniões. Vamos ver se daqui a um ou a dois anos se mantêm as comunidades que agora se juntaram. Na Tramaga foram nove comunidades, que reuniram 130 pessoas. No Vale de Açor o número de participantes foi sensivelmente de uma centena, em cinco comunidades. Julgo que daqui a um ou dois anos estas pessoas vão estar bem preparadas para explicar, a quem as interpelar, as razões da sua fé e da sua esperança”, garante o Pe. José Augusto Alves.

Missão em Vale de Açor