sexta-feira, 31 de maio de 2013

SENHORA DA VISITAÇÃO


                       Senhora da Visitação,
que corres ligeira sobre os montes,
vela por nós,
fica à nossa beira.
É bom ter a esperança como companheira.

Contigo rezamos ao Senhor:

Dá-nos, Senhor,
um coração sensível e fraterno,
capaz de escutar
e de recomeçar.

Mantém-nos reunidos, Senhor,
à volta do pão e da palavra.
Ajuda-nos a discernir
os rumos a seguir
nos caminhos sinuosos deste tempo,
por Ti semeado e por Ti redimido.

Ensina-nos a tornar a tua Igreja toda missionária,
e a fazer de cada paróquia,
que é a Igreja a residir
no meio das casas dos teus filhos e filhas,
uma Casa grande, aberta e feliz,
átrio de fraternidade,
de onde se possa sempre ver o céu,
e o céu nos possa sempre ver a nós.

(Adaptação da Carta dos Bispos de Portugal

“Para um rosto missionário, Como Eu fiz fazei vós também”)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Arões está em Pré-Missão




Encontro de Formação

Foi no sábado, dia 25 de Maio, que decorreu na paróquia de Arões, o 2º encontro formação para os Agentes da Missão Popular.
Arões é uma Paróquia do Concelho de Vale de Cambra, do Arciprestado de Oliveira de Frades, na Diocese de Viseu.
Cerca de uma centena de pessoas aceitou o convite para vir reflectir o tema: “Fé em Cristo e Evangelização”.



temática abordada foi uma interpelação e desafio a todos os Agentes da Missão, em vista da tomada de consciência da importância do trabalho que vão realizar.
Assim, nesta linha, a segunda parte foi mais ao encontro dos serviços que cada um vai ser chamado a realizar na Missão Popular.
Foi mais um passo nesta caminhada de Pré-Missão. Convém referir o entusiasmo destes que responderam ao chamamento para esta acção de evangelização.
O próximo encontro está agendado para o dia 22 de Junho. 
P. Álvaro Cunha, CM

terça-feira, 28 de maio de 2013

LONGOMEL: EXPERIÊNCIA DAS COMUNIDADES




A diocese de Portalegre-Castelo Branco, na última década do século passado e no primeiro lustro deste século apostou forte nas Missões Populares. Grande parte dos concelhos de Abrantes, Mação, Sardoal, Alcains e Nisa experimentaram este tempo forte da Missão e, mais tarde, Ponte de Sor, mais concretamente Tramaga e Vale de Açor viveram a Missão, no ano de 2010.


Desta vez, foi a paróquia de Nossa Senhora da Oliveira de Longomel que se abriu à Missão Popular. Depois de um pedido do pároco e depois do anúncio, fez-se um caminho de preparação e, no domingo de Pentecostes, os missionários vindos de fora , os animadores e os donos das casas foram enviados para o terreno e, na primeira semana, em nove casas ou espaços de reunião, aconteceram as comunidades ou assembleias. Estas, ao longo de três encontros envolveram cerca de centena e meia de pessoas que reflectiram temas importantes, iluminados pela Palavra de Deus e ao jeito das primeiras comunidades de Jerusalém.

Os grupos cresceram de dia para dia, a alegria e o entusiasmo eram visíveis e o resultado não se fez esperar. Na última sexta-feira, na presença de D. Antonino Dias, que presidiu à celebração, essa alegria estava estampada no rosto de todos os que participaram. A igreja encheu-se e os animadores deram testemunho das vivências de cada uma das comunidades. O cartaz, o símbolo e a vela acesa, por si, já diziam muito do que se tinha passado mas foram os vários animadores que deram testemunho da caminhada feita. A mensagem simples e breve de cada um deles mereceu uma salva de palmas ou um cântico como forma de apreço e de apoio. Um resumo do que foi dito e escutado pode ser ilustrado por uma simples frase feita a partir do nome das comunidades: “Acolhendo a Semente da Palavra aquecida pelo Sol da Caridade e navegando na Barcada , somos Pedras Vivas, construtores de Paz e abertos à Partilha”.


Na homilia, o Bispo diocesano, em linguagem simples e incisiva, falou dos quatro pilares da igreja das primeiras comunidades: ensino dos apóstolos, fracção do pão, oração e partilha de bens. Após a profissão de fé, feita de forma solene, seguiu-se o ofertório com a entrega de géneros alimentares, partilhados pelos vários grupos constituídos e que se destinou a famílias pobres. Foi um momento importante e uma resposta concreta das comunidades. No final, em jeito de compromisso e envio, D. Antonino entregou aos Animadores das comunidades exemplares das catequeses do Sínodo Diocesano e dos temas da pós-Missão “A caminhada continua”.

Segue-se a segunda semana, iniciada com uma grande participação na Peregrinação Diocesana a Fátima. As celebrações temáticas serão feitas em vários locais, bem como as dos idosos e das crianças. Há um dia dedicado à Família e outro à Catequese. Os animadores, na mensagem apresentada no testemunho disseram que os grupos querem continuar o tempo de reflexão pelo menos uma vez por mês. É um compromisso concreto de quem quer celebrar a fé e descobrir as razões da mesma. Foi muito importante que muitas dezenas de pessoas se reunissem para rezar, reflectir e partilhar; torna-se exigência da Missão e compromisso da mesma dar continuidade à catequese de adultos para que a semente lançada e a desabrochar dê frutos e todos se tornem pedras vivas na construção da Comunidade de Longomel.
P. Agostinho Sousa, CM

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Portugal: Cultura de missão está em desenvolvimento




O director nacional das Obras Missionárias Pontifícias (OMP) diz que Portugal está a dar passos “significativos” no desenvolvimento de uma cultura de missão.
Em entrevista concedida à Agência ECCLESIA, o padre António Manuel Lopes destaca sobretudo a adesão das pessoas ao “voluntariado missionário”, e a aposta das dioceses em projectos de “infância missionária”.
No que diz respeito ao primeiro parâmetro, “em 2012 o voluntariado missionário subiu 42 por cento” e este ano, apesar de ainda não existirem números exactos, a tendência positiva deverá “manter-se ou subir ainda mais”, realça o sacerdote.
Quanto à sensibilização e educação dos mais novos, ela já é uma realidade “em muitas dioceses” e “outras estão a caminhar para isso”.


“Uma componente essencial da Igreja”
De acordo com o director nacional das OMP, estes aspectos demonstram que “há uma grande motivação” para a missão e, ao mesmo tempo, transmitem à sociedade que o anúncio do Evangelho, a caridade, o apoio ao desenvolvimento dos mais carenciados, “não são coisas à parte” mas sim “uma componente essencial da Igreja”.
 O padre António Manuel Lopes participou entre 13 e 18 de Maio na Assembleia Geral anual das Obras Missionárias Pontifícias, iniciativa que incluiu um primeiro encontro com o Papa Francisco.
Durante essa audiência, cerca de 100 responsáveis de todo o mundo foram desafiados pelo Papa argentino a serem missionários da “alegria”.
“O Papa lembrou que somos os braços dele, a presença dele nas Igrejas locais e pediu uma atenção redobrada às Igrejas jovens, de missão, para que sejamos portadores da ternura e do amor de Deus, sobretudo numa altura em que o mundo atravessa uma crise económica e de fé”, recorda o sacerdote português.
Lisboa, 21Maio 2013 - Ecclesia
JCP
Media: Papa lança nova aplicação informática «Missio»
O Papa Francisco lançou a “Missio”, uma aplicação informática onde se divulgam as notícias agência Fides, do Vaticano.
A "Missio" foi criada pelas Obras Missionárias Pontifícias (OMP) com o objectivo de disponibilizar informação nos telefones móveis relacionada com a actividade missionária da Igreja Católica em todo o mundo.

O serviço foi inaugurado durante a audiência do Papa com os directores nacionais das OMP, na última semana, no momento em que Francisco clicou na palavra “Evangelizantur”, que em latim significa “Sejam evangelizados”.
A aplicação "Missio" foi desenvolvida pelo padre Andrew Small, director das OMP nos Estados Unidos e divulga notícias da Igreja no mundo através do serviço, em oito línguas, da Agência Fides e fotos, vídeos e homilias do Papa.
“Santo Padre, queremos colocar o Evangelho no bolso de todos os jovens do mundo”, disse o padre Andrew Small ao Papa no momento do lançamento da aplicação, no Vaticano.
A "Missio" pode ser descarregada gratuitamente no iTunes, App Store e no Google Play e está disponível também em português.

Cidade do Vaticano, 20Maio2013 - Ecclesia
D.R

terça-feira, 21 de maio de 2013

10º ENCONTRO DE ANIMADORES DA COMUNIDADE – VALE DE ÁGUA




O sábado, dezoito de Maio, amanheceu cedo e mais de quatro dezenas de pessoas rumaram até Vale de Água-Santiago do Cacém, para participarem no Encontro de Formação cujo tema era “Nova Evangelização e Igreja hoje”, orientado pelo P. Tony Neves, provincial dos Padres Espiritanos.
Foi uma manhã importantíssima pela pertinência do tema, pela profundidade, pela forma “leve” e mesmo “graciosa” como foi apresentado. Não menos importante pelo testemunho da pessoa do formador.
Não faltaram os testemunhos, também em forma de vídeo, de exemplos concretos de evangelização em África e a Evangelização dos jovens e para os jovens, na actualidade para a qual foi apresentado o hino da JMJ de 2013 no Rio de Janeiro no próximo mês de Julho.
De realçar os vídeos ilustrativos sobre a partilha, sobre a necessidade de nos unirmos para levarmos para a frente os nossos objectivos, como por exemplo fazem as formigas, porque isolados somos destruídos.

O primeiro apelo foi para que nos sentíssemos todos co-responsáveis, fizéssemos tudo juntos, porque juntos temos mais capacidade para sermos família, para termos uma responsabilidade colectiva. Também a Igreja é de todos, mas é de cada um.
Cada um tem de se sentir responsável pela Igreja universal assumindo as suas responsabilidades, isto é, agindo localmente nas suas comunidades.

O protagonista da Missão
O P. Tony apresentou-nos os protagonistas da Missão segundo as perspectivas missionárias apresentadas na Bíblia: O Espírito Santo, os Evangelhos, os ensinamentos da Igreja sobretudo através das Encíclicas dos Papas e das Cartas Apostólicas dos Bispos.
Para falar de missão é indispensável falar do Espírito Santo: Foi o Ele que anunciou a Maria, através do Anjo Gabriel, que fora escolhida para ser a mãe do Salvador; Foi o mesmo Espírito que inspirou Santa Isabel, quando sua prima a foi visitar, e da qual saiu o Magnificat; Foi o Espírito Santo que no Pentecostes desceu sobre os Apóstolos, lhes deu a capacidade de falar outras línguas e ainda os “empurrou” para o início do anúncio da Boa Nova e é, ainda, o Espírito Santo que continua a agir inspirando fundadores dos vários Carismas e Obras da Igreja.
Na encíclica Missão do Redentor, João Paulo II afirma que o areópago dos tempos modernos são as comunicações sociais: é através dos meios técnicos ao nosso alcance que podemos chamar a atenção para os problemas da actualidade como por exemplo, a protecção da natureza, as relações internacionais, a exploração dos mais vulneráveis como as mulheres, as crianças ou os idosos.
Na Exortação Apostólica Pós Sinodal (Setembro-2010) Bento XVI chama a atenção para a necessidade de sermos coerentes com a Palavra. Como Deus diz, faz. Assim também nós temos de ser coerentes na vida, com o que anunciamos. A palavra de Deus compromete-nos, desinstala-nos, temos de estar prontos a denunciar as injustiças e isto vai contra a lógica do mundo.

Desafios da Nova Evangelização
Se antigamente o sino das igrejas marcava o ritmo das pessoas, hoje isso não acontece de modo algum. Actualmente existem muitas outras realidades a marcar o ritmo das pessoas.
Através da Carta Pastoral “Para Um Rosto Missionário Da Igreja em Portugal” os Bispos pedem a lógica do Bom Pastor da parábola do Evangelho. Não um pastor que leva o rebanho para “pastagens verdejantes” para que fiquem mais gordas para serem comidas, mas Aquele que conhece as suas ovelhas e elas conhecem-No. As “pastagens verdejantes” para nós são a Palavra de Deus, a Eucaristia, a oração, as obras de misericórdia… Isto para sermos mais capazes, mais felizes. «Deus não chama os mais capazes, mas capacita aqueles que chama»

A história da sopa dos 365 dias mostrou como somos todos diferentes. Por isso, temos de aproveitar o que de bom existe em cada um porque todos são filhos do mesmo Deus.
O encontro terminou com as palavras do senhor Bispo D. António Vitalino que lembrou outras visitas pastorais a esta mesma paróquia uma das quais no encerramento de uma Missão Popular da qual ficaram sete Assembleias Familiares. Partilhou também as suas preocupações em relação à falta de sacerdotes na diocese. Temos já entre nós sacerdotes missionários de outros continentes, outrora evangelizados por missionários portugueses. Apelou aos leigos para que se tornem eles mesmos missionários, animadores de comunidades e dinamizadores da Evangelização nas suas paróquias.
Marieta Costa,
S. Domingos


Longomel foi convocada para a Missão



Evangelizar é fazer abrir as portas do coração
Há alguns meses atrás, mais precisamente a 23 de Setembro do ano passado, a Paróquia de Nossa Senhora da Oliveira de Longomel foi convocada para a Missão Popular. Desde essa data, um pouco como os 72 do Evangelho, animadores e equipa responsável visitaram as famílias e os recantos desta terra, anunciando a Missão. As seis reuniões preparatórias e a celebração dos Bodas de Ouro da Igreja motivaram a criação de tempos de oração com as crianças, os jovens e os adultos. Houve um apelo forte para que alguém, nos vários centros populacionais, oferecesse a sua casa como lugar de encontro de cristãos e que se dispusessem a ser animadores-catequistas. Este trabalho não foi fácil, mas tal tarefa já foi evangelizar pois abriram-se as portas e houve muitos corações que se ofereceram generosamente.
Longomel é uma freguesia portuguesa do concelho de Ponte de Sor, com 46,19 km² de área e 1 228 habitantes (2011). As aldeias que pertencem a freguesia de Longomel são: Rosmaninhal, Longomel, Escusa, Tom e Vale do Arco. De 2005 a 2011 esteve ao cuidado pastoral dos padres vicentinos e, presentemente, tem como pároco o P. Alberto Tapadas.

Comunidades, celebrações e peregrinação
Neste domingo de Pentecostes, na Eucaristia, foram impostas as mãos aos Animadores, missionários e donos das casas (na foto), sendo os mesmos enviados a evangelizar e a servir a gente desta terra.
Foi um dia grande para esta comunidade de Longomel! Missionários vindos de fora - P. Agostinho, José Neves (Santiago do Cacém), Henriqueta (Lisboa) e Adelaide (Tomar) - e leigos de Longomel foram enviados para continuar a missão de Cristo, o evangelizador dos pobres. Assim, nas casas, na igreja e em todos os lugares desta terra, vai tomar-se viva a ordem de Jesus: "Ide e pregai a toda a gente; o que ouvistes no oculto, dizei-o em plena luz; não tenhais medo, pois Eu estarei convosco; sede minhas testemunhas". Foi um novo Pentecostes!

A Missão decorre de 19 de Maio a 2 de Junho, sendo a primeira semana preenchida com as pequenas comunidades (nove, ao todo), visita a doentes e encontros com crianças e famílias. A segunda semana será usada para celebrações temáticas em quatro locais diferentes (Longomel, Escusa/Tom, Rosmaninhal e Vale do Arco) e para as festas da catequese. Acontecendo no domingo, dia 26 de Maio, a peregrinação diocesana a Fátima, vai fazer-se um investimento forte para que este dia seja vivido em pleno por várias dezenas de participantes destas localidades que querem consagrar-se a Maria e colocar no regaço da Mãe, Estrela da Evangelização, esta Missão Popular.
P. Agostinho Sousa, CM

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vale de Água: Uma paróquia renovada pela Missão





Vale de Água faz quinze anos de paróquia, idade de sonhar um futuro, de fazer opções e compromissos. Viveu o tempo forte de Missão na primeira quinzena de Maio. Sob o olhar atento e materno de Maria e com a força do Espírito Santo, a primeira semana foi intensamente vivida pelas comunidades e nas visitas a doentes e a pessoas em situações difíceis. O ambiente e intensidade da celebração da comunidade de comunidades, os testemunhos e a partilha deram para perceber que algo de novo estava a acontecer.
Os dias 12 e 13 foram momentos marianos, singulares, expressivos e únicos. Se em Vale de Água, os dez quadros mobilizaram a vizinhança e deram um tom de festa e de beleza às ruas, a que se juntou o silêncio, a oração e a reflexão, em Vale das Éguas (no dizer dos mais velhos, a única procissão de que se lembram!), superou todas as expectativas.
Dia a dia, as celebrações temáticas tiveram a participação activa das comunidades, sendo de realçar os temas da Palavra e da Família. No primeiro, a presença de Cursistas, do P. Aparício e do Vigário Geral, P. Domingos, que presidiu, deu uma visão mais abrangente da missão; no segundo, as várias gerações estavam presentes e sete casais renovaram os seus votos matrimoniais.
Em dia de encerramento, aconteceu a celebração da Eucaristia, presidida por D. António Vitalino que crismou sete adultos: quatro homens e três senhoras. Revestidos de túnicas brancas e conscientes da sua identidade cristã conferida pelo sacramento recebido, querem ser testemunhas de Jesus Cristo na sua terra. Foi um momento muito significativo na Missão pois, nesta zona, não é muito costume ver-se homens a dar este passo.
Em jeito de balanço, poder-se-á dizer que aconteceu Pentecostes em Vale de Água e que há gente capaz de se empenhar, comprometer e de dar testemunho. As comunidades vão continuar, a liturgia vai ser preparada com mais cuidado e o exercício da caridade no encontro e partilha com os mais pobres vai merecer mais empenho. A alegria e o acolhimento, a disponibilidade e o empenho foram notas dominantes e marcaram este tempo de Missão em Vale de Água.

P. Agostinho Sousa, CDM/Beja

domingo, 19 de maio de 2013


Vaticano:

Francisco quer evangelizadores alegres



Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que os católicos devem ser missionários da alegria num mundo marcado pela “angústia”.

“Que o mundo do nosso tempo, que procura receber a Boa Nova, ora na angústia ora na esperança, não de evangelizadores tristes e desencorajados, impacientes e ansiosos, mas de ministros do Evangelho, cuja vida irradie fervor e tenham recebido em si a alegria de Cristo”, disse, citando Paulo VI (1897-1978) num encontro com os diretores nacionais das Obras Missionárias Pontifícias de mais de 100 países, incluindo Portugal.

Segundo Francisco, a Igreja deve estar disponível para ajudar “cada homem e cada mulher”, sobretudo “os pobres, os excluídos, os que estão longe”.

“Esta, para cada cristão, para toda a Igreja, não é uma missão facultativa, mas essencial”, prosseguiu.


O Papa começou por agradecer a sacerdotes, religiosos, religiosas, leigos e leigas pela sua ajuda para manter viva a obra de evangelização da Igreja.

“A vossa missão é difícil mas, com a ajuda do Espírito Santo, torna-se uma missão entusiasmante, porque sabemos que a força da evangelização vem de Deus, pertence a Ele, e sentimo-nos corajosos por isso”, observou.

Francisco falou dos católicos como “instrumentos da misericórdia de Deus” convidando os presentes a educarem os cristãos, desde a infância, num espírito realmente universal e missionário.

“Diante da tentação das comunidades se fecharem em si mesmas, preocupadas com os seus problemas, o dever das Obras Missionárias é convocar à ‘missio ad gentes’, testemunhar profeticamente que a vida da Igreja e das Igrejas é missão universal”, precisou.

Neste sentido, convidou a uma “atenção especial com as Igrejas jovens, que quase sempre trabalham no meio de dificuldades, discriminações e perseguições”.

A reunião dos directores nacionais, com a presença do padre António Lopes, sacerdote português, concluiu-se este sábado.

Ao início da manhã, como habitualmente, o Papa presidiu a uma missa na capela da Casa de Santa Marta, durante a qual disse que o problema não é “ser pecador”, mas não se deixar “transformar” pelo encontro com Jesus Cristo.

Cidade do Vaticano, 17 Maio 2013 (Ecclesia)

OC

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Testemunho: A nossa Missão no Alentejo


Vivemos em Salvaterra de Magos, estamos reformados e colaboramos em muitas actividades da nossa paróquia. Já conhecíamos as Missões Populares pois, em Salvaterra de Magos, em 1991, viveu-se esse tempo de evangelização. Mais recentemente, nos Foros de Salvaterra, aconteceu nova Missão e fomos animadores de uma comunidade.
Como casal, sempre tivemos o desejo de participar, a tempo inteiro, numa Missão. Ao convite do P. Agostinho há cerca de um ano respondemos sim e fomo-nos preparando para esse momento tão esperado. Fomos chamados para fazer parte da Equipa Missionária para S. João de Negrilhos (Aljustrel), composta pelo P. Agostinho, Irmã Celina e por nós, Norberto e Olímpia Dias.



A Missão decorreu de 14 a 28 de Abril. Depressa nos sentimos em casa e procuramos dar o nosso testemunho de casal, sentindo-nos pequenos para a missão que nos tinha sido confiada. O tempo da Missão passou depressa. Viemos mais ricos, aprendemos muito e ficamos com vontade de participar em outras Missões.
Como somos cursistas, na Ultreia, demos o nosso testemunho sobre a “nossa Missão no Alentejo”. Dissemos que o Senhor nos chama e nós devemos dizer-Lhe sim, seja para os serviços da paróquia ou para outros campos de acção como, por exemplo, uma Missão. Ficamos felizes quando fomos convidados, mas quando terminou o tempo da Missão estavamos muito mais felizes. A Missão tocou-nos muito. Encontramos um mundo diferente onde as pessoas são simpáticas e acolhedoras e têm vontade em saber, em crescer na fé. Tudo foi maravilhoso. Se for a vontade de Deus, estamos disponíveis para repetir esta experiência missionária. Deus seja louvado!
Para todos aqueles que encontramos na missão, que nos apoiaram e rezaram por nós, um abraço do casal Norberto e Olímpia Dias.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Vale de Água: Comunidade de comunidades


Vale de Água: Comunidade de comunidades
Vale de Água é uma aldeia pequena, mas composta por muitos montes. Está em Missão Popular desde o dia cinco de Maio, dia da Mãe. Após a celebração do rito do Envio, os Missionários puseram-se no terreno. Começaram a conhecer as gentes da terra, desde os mais velhos e doentes aos mais novos e aqueles que, dia a dia, passam pela rua, indo ou regressando do trabalho. Não se esqueceram de saudar e meter conversa com os que estão na esplanada dos cafés, na praça central.

O encontro com os animadores, a oração da manhã e a Eucaristia e as visitas criaram uma abertura maior. A boa disposição e proximidade do P. Sales tornaram-se a chave que foi abrindo portas e janelas, fazendo sorrir os que iam encontrando. Ajudaram ainda para apelar à presença e partilha nas três comunidades que estavam previstas e que funcionaram com alegria, interesse e dinamismo. Tal vivência tomou maior visibilidade na celebração da Comunidade das comunidades, na noite de sábado, na hora de um Porto-Benfica. “A Voz de Cristo”, “Água da Fonte Viva” e “Pedras Vivas” foram os nomes dados a estes três grupos de reflexão. Os testemunhos foram expressivos quer na explicação dos cartazes e símbolos, quer na transmissão da vivência dos 4 encontros temáticos e que foram objecto da reflexão das noites anteriores. A partilha de bens alimentares recolhidos nas comunidades e trazidos ao altar, foram doados a famílias pobres da aldeia. Além de gesto significativo, tornou-se expressão da vivência das comunidades.
Vale de Água é uma comunidade que se está a formar, a tomar consciência de que é preciso fazer um caminho. Este, por vezes, tem resistências que é preciso ultrapassar. A cultura da indiferença ou da crítica mordaz, do olhar agressivo ou do dedo apontado a quem participa nas “coisas” da Igreja, exige uma resistência e persistência muito grandes. Felizmente, há quem ultrapasse este ambiente e avance sem medos. O grupo de cerca de cinco dezenas de pessoas que participaram na Comunidade de comunidades é prova desse caminho que está a ser feito. A Eucaristia, presidida pelo P. Pedro Guimarães, foi animada, muito participada e momento forte da Missão.

“Sede minhas testemunhas”
O tema do Evangelho da Ascensão foi o mote para a dinâmica da Eucaristia dominical. Muita gente se sentiu convocada e a participação aproximou-se da centena de pessoas. A “pequena grande” assembleia procurou interiorizar a mensagem e foi notória a alegria das pessoas, no final da Eucaristia, em pequenos grupos a conversar e a transmitir esse estado de espírito.

À noite, aquilo que tradicionalmente acontecia na terra neste mês e por esta ocasião – a procissão de velas – tornou-se momento de missão e de testemunho. Num percurso um pouco maior que o costume, fizeram-se 10 altares, em lugares estratégicos. A arte, simplicidade e bom gosto das pessoas, criaram expectativa em quem passava. À hora marcada, os moradores de cada rua foram convidados a levar o andor de Nossa Senhora de Fátima e, em cada uma das dez paragens, a meditação, a oração e os cânticos fizeram o resto. A luz das velas e as luzes das casas emprestaram brilho a esta expressão de fé. Quem não pôde ou não quis participar, ao ver os que passavam a rezar e a cantar – homens, mulheres e crianças -, certamente que se interrogou sobre o que estava a acontecer.
E assim, vai a missão em Vale de Água! A ida da Imagem da Senhora a Vale das Éguas e as celebrações temáticas, a festa das famílias, das crianças e doentes, bem como o encontro de Formação para Animadores e a celebração da Confirmação constituem o prato forte desta segunda semana. A presença materna de Maria e a preparação para a Festa do Pentecostes são estímulo para um aprofundamento da fé e para um compromisso missionário desta gente simples e generosa de Vale de Água.
P. Agostinho Sousa, CDM/Beja

sábado, 11 de maio de 2013

Padroeira deixa a Casa da Comunidade para visitar as casas das comunidades



Na Tramaga, localidade e paróquia de Ponte de Sor, em 2010 viveu-se o tempo forte da Missão Popular. Ano após ano tem-se feito a renovação deste momento intenso de evangelização. Nessa altura, nasceram 8 Comunidades/Assembleias e a comunidade envolveu-se intensamente na vivência desse acontecimento. Quatro dessas Comunidades, continuam a reunir-se mensalmente, estudando os temas do Sínodo diocesano de Portalegre-Castelo Branco.
Este ano, de 5 a 9 de Maio, o programa da revitalização teve como ponto forte a visita feita pela Padroeira às casas onde se reúnem essas Comunidades. Depois de um tempo de oração, a Imagem saiu da Igreja, na tarde de domingo, e ficou no monte do Cansado, permanecendo nesse lugar durante o dia seguinte. Aí, as pessoas reuniram-se, rezaram, confessaram-se e partilharam a história das suas vidas. Depois, foi a vez da localidade de Água de todo o Ano, com um programa idêntico e vivências muito profundas. Aliado a este programa, fizeram-se visitas domiciliárias aos doentes e idosos, bem como ao Centro de Dia. Na quarta-feira, uma nova comunidade, foi visitada pela Mãe. Como o espaço era grande e tinha condições, além do programa normal, celebrou-se a Eucaristia, com a participação de uma grande assembleia.
No último dia, vinte e cinco pessoas que se tinham preparado nos dias anteriores, receberam o Sacramento da Unção dos Doentes. Além da reunião e da Procissão, na comunidade do Bairro Novo, foi rezado um Terço Vivo. Neste, homens e mulheres, miúdos e graúdos, conforme a sua vez, assumiam a “condição de Avé Maria ou de Pai Nosso” e rezavam-nos com alma e devoção. Foi um momento muito vivo e vivido.
Agora, com a visita da Padroeira aos lugares das reuniões, as comunidades, com ânimo novo, continuarão a sua caminhada de reflexão e de oração. O próximo encontro, em Junho, será para reflectir o tema: “Princípios da Doutrina Social da Igreja”, do caderno-guião do 2º Ano do Sínodo diocesano.

P. Agostinho Sousa, CM