quarta-feira, 31 de julho de 2013

Missão Ad Gentes: Ide e ensinai!”




As Jornadas Missionárias Nacionais  (JMN) vão realizar-se de 21 a 22 de Setembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima. A organização é da responsabilidade da Comissão Episcopal de Missões, das Obras Missionárias Pontifícias e da CIRP.

O tema será “Missão Ad Gentes: Ide e ensinai!”. Este ano, a Jornada Missionária Nacional assume a particularidade de ser um evento conjunto vivido com a Pastoral Juvenil que celebra as II Jornadas Nacionais.
As JMN acontecem em Setembro, depois de um ano de pastoral, de férias que podem ter sido missionárias e às portas de Outubro, mês Missionário por excelência. Avaliar o percurso missionário feito e incendiar de espírito missionário o ano pastoral que começa são dois bons objectivos para estas JMN. Ao olharmos para o perfil dos participantes nos últimos anos, concluímos que ainda há um longo caminho a percorrer se queremos que as JMN ajudem a sensibilizar para a animação missionária das Igrejas locais, uma vez que há ainda dioceses que não se fazem representar. Mas já há uma participação muito elevada de leigos, muitos dos quais são jovens. Por isso, há futuro.

P. Agostinho Sousa

CDM/Beja

segunda-feira, 22 de julho de 2013

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA A XXVIII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO, EM JULHO DE 2013

«Ide e fazei discípulos entre as nações!» (cf. Mt 28,19)
Queridos jovens,
Desejo fazer chegar a todos vós minha saudação cheia de alegria e afeto. Tenho a certeza que muitos de vós regressastes a casa da Jornada Mundial da Juventude em Madrid mais «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2,7). Este ano, inspirados pelo tema: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fil 4,4) celebramos a alegria de ser cristãos nas várias Dioceses. E agora estamo-nos preparando para a próxima Jornada Mundial, que será celebrada no Rio de Janeiro, Brasil, em julho de 2013.

Desejo, em primeiro lugar, renovar a vós o convite para participardes nesse importante evento. A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre àquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa.
Convido a vos preparardes para a Jornada Mundial do Rio de Janeiro, meditando desde já sobre o tema do encontro: «Ide e fazei discípulos entre as nações» (cf. Mt 28,19). Trata-se da grande exortação missionária que Cristo deixou para toda a Igreja e que permanece atual ainda hoje, dois mil anos depois. Agora este mandato deve ressoar fortemente em vosso coração. O ano de preparação para o encontro do Rio coincide com o Ano da fé, no início do qual o Sínodo dos Bispos dedicou os seus trabalhos à «nova evangelização para a transmissão da fé cristã». Por isso me alegro que também vós, queridos jovens, sejais envolvidos neste impulso missionário de toda a Igreja: fazer conhecer Cristo é o dom mais precioso que podeis fazer aos outros.



Continuar - AQUI - 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Voluntariado missionário - 2013




Quantos são
Mais de quatro centenas de jovens e adultos (405, mais propriamente) vão realizar este ano projectos de voluntariado missionário em países em desenvolvimento e mais de um milhar em Portugal (1.073, concretamente), revelou a Fundação Fé e Cooperação (FEC), da Igreja Católica, em comunicado enviado à Agência Ecclesia. Destes últimos, alguns vão viver esta experiência na Diocese de Beja).

Este é o maior número de voluntários em missão fora de Portugal desde o ano 2003, data em que a FEC começou a publicar dados relativos a estas iniciativas.

Para onde vão
A organização precisa que 114 pessoas partem para Moçambique, 98, para Cabo Verde e 69, para Angola. Outros países lusófonos, acolhem os restantes: São Tomé e Príncipe, 48 voluntários, a Guiné-Bissau, 31, o Brasil, 25 e Timor-Leste, 14.
Além dos países de língua oficial portuguesa, três voluntários marcam presença no Perú, um, nas Honduras, um, em El Salvador e um outro, na República Centro Africana.
Os dados são resultado de um inquérito feito às 61 entidades que integram a Rede de Voluntariado Missionário coordenada pela FEC. De entre elas, 37 (menos sete que no ano passado) vão enviar voluntários em missão.

O que fazem
As áreas de intervenção das entidades que actuam nos países em desenvolvimento, promovendo acções de voluntariado missionário são, nomeadamente, educação/formação, animação sociocultural, pastoral, construção de infraestruturas e saúde.
Destes voluntários missionários, 350 vão fazer voluntariado nos países em desenvolvimento, integradas em projectos considerados de curta duração, ou seja, entre 1 a 6 meses; os restantes, ou seja, 55 pessoas vão dedicar um ou dois anos da sua vida ao voluntariado para a cooperação de inspiração cristã. A maioria dos voluntários que parte para missões internacionais é estudante (49%), tem entre os 18 e os 25 anos (65%); e é do sexo feminino (69%).

Porque o fazem
“É de salientar que 20% dos voluntários de curta duração estão empregados e disponibilizam as suas férias para desenvolver projectos de voluntariado em países em desenvolvimento”, sublinha a FEC. Esta Fundação acrescenta que há “jovens em idade activa que pedem licenças sem vencimento e se desempregam para partir em missões de longa duração”. Dos voluntários que dedicam 1 ou mais anos ao voluntariado missionário, 38% têm entre os 18 e os 25 anos. A área de “educação/formação” é a que tem maior intervenção e as crianças são o público-alvo preferencial.
“Aprendizagem de novas formas de estar/ser e vontade de continuar a dar apoio a projectos locais a partir de Portugal” são as principais transformações sentidas pelos voluntários, refere a FEC.

O que recebem
A fundação, ligada à Conferência Episcopal Portuguesa, acrescenta que “participar num projecto de voluntariado missionário dá aos voluntários a oportunidade de se envolverem num processo de educação não-formal, que os torna cidadãos activos, actuantes e comprometidos com a transformação da realidade social, em benefício do bem comum”.
Em Portugal, os voluntários trabalham com crianças, jovens e idosos, na área da animação sociocultural (72%), da pastoral (58%) e da educação (55%). A FEC dinamiza a Rede do Voluntariado Missionário desde 2002 e, anualmente, reúne os dados que contribuem para as estatísticas desta realidade “que se tem vindo a consolidar ao longo dos últimos 24 anos em Portugal”.

FEC - Julho 2013 (Ecclesia)
OC

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Papa elogia acção dos missionários


O Papa Francisco elogiou neste último domingo a acção dos missionários católicos em todo o mundo e disse ser “urgente” que os católicos assumam a necessidade de “anunciar o Reino de Deus”.

“A todos se leva a paz de Cristo e se não a acolherem, segue-se em frente. Aos doentes, leva-se a cura, porque Deus quer curar o homem de todo o mal. “Quantos missionários fazem isto: semeiam vida, saúde, conforto nas periferias do mundo”, declarou, antes da recitação da oração do Angelus, perante milhares de pessoas reunidas no Vaticano.
A intervenção decorreu após uma missa que reuniu os seminaristas, noviços e “jovens em caminhada vocacional”, numa jornada integrada nas celebrações do Ano da Fé.
Francisco destacou que o objectivo do anúncio “não é socializar, passar o tempo juntos”, mas dar a conhecer a mensagem cristã, sem “tempo a perder em coscuvilhices”.
“Não é preciso esperar pelo consenso de todos, é preciso ir e anunciar”, sublinhou.
O Papa evocou todos os que, na Igreja, trabalham junto dos doentes, de quem sofre e é marginalizado, “sempre como missionários do Evangelho, com a urgência do Reino que está perto”.
“Não devemos vangloriar-nos como se fôssemos os protagonistas: protagonista é o Senhor”, sustentou.
Francisco pediu as orações dos presentes por todos os que estão a preparar-se para o sacerdócio ou para a vida consagrada, para que “o amor por Cristo amadureça cada vez mais na sua vida e se tornem verdadeiros missionários do Reino de Deus”.

D.R.
Cidade do Vaticano, 07 Julho 2013

(Ecclesia) – OC

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Encíclica “Lumen fidei”:



Fé é património da Igreja

O Papa Francisco assinala na sua primeira encíclica, que publicou hoje, a dimensão eclesial da fé, a qual diz ser mais do que “um facto privado” ou “uma opinião subjectiva”. “A fé não é só uma opção individual que se realiza na interioridade do crente, não é uma relação isolada entre o ‘eu’ do fiel e o ‘Tu’ divino, entre o sujeito autónomo e Deus, mas, por sua natureza, abre-se ao ‘nós’, verifica-se sempre dentro da comunhão da Igreja”, escreve na ‘Lumen Fidei’ (Luz da fé).

Para o Papa, é “impossível” acreditar sozinho, pelo que a fé tem uma forma “necessariamente eclesial”. Francisco pede que os crentes não se envergonhem de Deus ou se recusem a confessar a sua fé na “vida pública”.
“A fé ilumina a vida social: possui uma luz criadora para cada momento novo da história”, observa.


A reflexão iniciada por Bento XVI e concluída por Francisco, que agradece o trabalho do seu predecessor neste texto, sustenta que a “profissão de fé” é mais do que concordar com “um conjunto de verdades abstractas”. “Podemos dizer que, no Credo, o fiel é convidado a entrar no mistério que professa e a deixar-se transformar por aquilo que confessa”, pode ler-se.

Francisco destaca, por outro lado, que no centro da fé bíblica há “o amor de Deus, o seu cuidado concreto por cada pessoa”, que “atinge o clímax na encarnação, morte e ressurreição de Jesus Cristo”.

A encíclica, documento mais importante assinado por um Papa, cita a obra ‘O Idiota’, do russo Dostoievski (1821-1881) para falar dos “efeitos destruidores da morte no corpo de Cristo”. “É precisamente na contemplação da morte de Jesus que a fé se reforça e recebe uma luz fulgurante, é quando ela se revela como fé no seu amor inabalável por nós”, escreve Francisco.

O Papa argentino passa em revista “quatro elementos que resumem o tesouro de memória que a Igreja transmite”: a confissão de fé, a celebração dos sacramentos, o caminho do decálogo, a oração. “O passado da fé, aquele acto de amor de Jesus que gerou no mundo uma vida nova, chega até nós na memória de outros, das testemunhas, guardado vivo naquele sujeito único de memória que é a Igreja”, realça o texto.

Para Francisco, esta fé em Jesus não separa os cristãos da realidade, mas leva-o “a comprometer se, a viver de modo ainda mais intenso o seu caminho sobre a terra”. A nossa cultura perdeu a noção desta presença concreta de Deus, da sua ação no mundo; pensamos que Deus se encontra só no além”, avisa.

O Papa refere que no Baptismo, o homem recebe “uma doutrina que deve professar e uma forma concreta de vida que requer o envolvimento de toda a sua pessoa”. A este respeito, apresenta-se uma reflexão sobre “o sentido e a importância do Baptismo das crianças”. “A fé é vivida no âmbito da comunidade da Igreja, insere-se num ‘nós’ comum. Assim, a criança pode ser sustentada por outros, pelos seus pais e padrinhos, e pode ser acolhida na fé deles que é a fé da Igreja”, precisa o documento.


Segundo o Papa, é importante que os pais acompanhem o amadurecimento da fé dos filhos, sobretudo os jovens, que “atravessam uma idade da vida tão complexa”. “Nas Jornadas Mundiais da Juventude, os jovens mostram a alegria da fé, o compromisso de viver uma fé cada vez mais sólida e generosa. Os jovens têm o desejo de uma vida grande”, prossegue.

A encíclica, divida em 60 pontos, conclui-se com uma oração a Maria, “Mãe da Igreja e Mãe da fé”.

Octávio do Carmo
Cidade do Vaticano, 05 Julho 2013

(Ecclesia)

segunda-feira, 1 de julho de 2013

“ Dois em um”


No passado dia 9 de Junho, em Marinhais, deu-se um Encontro para Colaboradores da Missão Vicentina e para Animadores das Comunidades da Missão Popular, sobretudo, os das paróquias que viveram recentemente esta experiência da Missão. No dizer do P. Nóbrega, que orientou este tempo de formação, celebração e de convívio, foi “um Encontro 2 em 1”.

Estiveram muitos Colaboradores da Missão, a grande maioria de Marinhais, e alguns, de Salvaterra de Magos. Os Animadores das Comunidades eram dos Foros de Salvaterra (apenas, os da Várzea Fresca), do Granho e da Glória do Ribatejo.
Todos os anos, os Colaboradores da Missão, para além do retiro anual, em Fátima, têm uma tarde de reflexão, em diversos pontos do país (Felgueiras, Nisa, Lisboa, Funchal e Marinhais. O tema dos encontros é o mesmo nos vários locais. O tema deste ano foi “Tu és meu irmão”, e teve como pano de fundo a Carta “Porta da Fé”, sobretudo, o número 14, sobre a vivência da caridade.
Aos presentes, o P. Nóbrega, facultou, por escrito, o tema para que estes o pudessem seguir com melhor aproveitamento. O mesmo texto estava apoiado num powerpoint. Além dos textos bíblicos, do Magistério, de Vicente de Paulo ou Frederico Ozanam, as várias dezenas de participantes foram acompanhando o esquema entregue: especificidade do amor cristão (fonte, modelo, âmbito) e a vivência do amor concreto, suas manifestações, compromissos e desafios.
Além da densidade das palavras lidas e escutadas, os cânticos propostos ajudaram a assimilar a mensagem.
A Eucaristia e o lanche partilhado, completaram o programa que estava delineado. Todos sentiram que foi uma tarde bem passada e que vale sempre a pena escutar quem tem o dom de saber testemunhar o Amor de Deus por todos os homens, irmãos e irmãs de todos.

Joaquim Silva

(Várzea Fresca – Foros de Salvaterra)