domingo, 27 de setembro de 2015

27 de Setembro
FESTA DE S. VICENTE DE PAULO
                                               Caridade e Missão 
     
“Voltemos a nossa mente e o nosso coração para S. Vicente de Paulo, homem de acção e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em génio da caridade, nos ajude a todos a pôr mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres…

(S. João Paulo II)

Alguns pensamentos de S. Vicente de Paulo

“Se procurardes a Deus, encontrá-Lo-eis por toda a parte...”
“Não me basta amar a Deus, se o meu próximo também não O ama”
“Nunca se tem Deus por Pai, se não se tem Maria por Mãe”
“Não sei quem é mais carente: se o pobre que pede pão ou o rico que pede amor”
“Ainda que a firmeza seja necessária para atingir o fim a que nos propomos nas nossas boas obras, contudo, é necessário empregar muita ternura nos meios”
“Como ser cristão e ver o seu irmão aflito, sem chorar com ele! É permanecer sem caridade, é ser cristão de pintura, é não possuir nada de humanidade, é ser pior que os animais”
“Não sou daqui nem dali, mas de qualquer lugar onde Deus quer que esteja”
“Dez vezes irão aos pobres, dez vezes encontrarão a Deus”
“Convém amar os pobres com um afecto especial, vendo neles a pessoa do próprio Cristo, e dando-lhes a importância que Ele mesmo dava”
"Só as verdades eternas podem encher o nosso coração"
"É preciso dar o seu coração, para obter em troca o dos outros"
"Os pobres abrem-nos a porta para a eternidade".
"Temos que atribuir a Deus qualquer bem que resulte das nossas acções, de contrário, deveríamos atribuir a nós todo o mal que ocorre na comunidade".
"Uma maneira óptima para se exercitar no amor de Cristo, é acostumar-se a tê-lo sempre presente em nós"
"Os que desejam realmente seguir Cristo, devem ter em grande conta a simplicidade"
“Dai-me um homem de oração e ele será capaz de tudo”
“O amor é inventivo até ao infinito”
"Tereis por mosteiros a sala dos doentes; por cela, um quarto de aluguer; como capela, a igreja paroquial; como claustro, as ruas da cidade; como clausura, a obediência; como grade, o temor de Deus; como véu, a santa modéstia"
“Os Pobres são os preferidos de Deus”
“Os Pobres são nossos amos e senhores”
“Vivemos do património dos Pobres”
“São eles que nos sustentam com o seu suor e o seu trabalho”
“Os Pobres são os membros sofredores de Jesus Cristo”
“É entre os Pobres que se encontra a verdadeira religião”
“É preciso servir os Pobres com um amor novo, com devoção, respeito, cordialidade, paciência, espírito de fé e criatividade”
“Devemos ir de preferência aos mais pobres e abandonados”
“Servindo os Pobres, estamos a fazer justiça e não misericórdia”
“Servindo os Pobres, estamos a fazer a mesma obra de Jesus, aquilo que Ele veio fazer à terra, servir os Pobres e formar os apóstolos para servirem e evangelizarem os Pobres”
“Para servir os Pobres devemos revestir-nos do espírito de Cristo”
“Devemos servir os Pobres e fazer que sejam servidos por outros, que associaremos ao nosso trabalho evangelizador”
“Devemos ver no Pobre, no doente, no excluído, uma imagem de Cristo, tão desfigurada como Ele estava na Paixão”
“Pela fé, devemos dar a volta à medalha e ver que Cristo está na pessoa do Pobre e considera como feito a Si o que fazemos ao mais pequeno dos seus irmãos”.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Jornadas Missionárias

“Missão sempre e em todas as frentes”

Nos dias 19 e 20 de setembro de 2015, realizaram-se em Fátima as Jornadas Missionárias com o tema: “Missão sempre e em todas as frentes – ‘Ad Gentes e Igrejas Particulares’”.
D. Manuel Linda abriu as jornadas frisando que as mesmas nasceram como uma resposta ao apelo do papa São João Paulo II em 1990 com a encíclica “Redemptoris Missio” e que a convocatória para uma Igreja em missão está feita pelo próprio Jesus, mas a resposta está longe de ser totalmente dada. A atividade missionária impõe-se cada vez mais, de todos e para com todos, especialmente tendo em conta o drama que vivem nos dias de hoje aqueles que são obrigados a abandonar as suas terras e que nos batem à porta. É importante que nós cristãos saibamos ajudar a criar uma opinião pública de generosidade e de acolhimento, para receber aqueles que mais sofrem: os refugiados. Ser missionário passa por aqui!




Finalidade da missão: anunciar a Palavra e fazer discípulos
“Uma Igreja onde falta a missão, não é igreja! Falta-lhe a sua identidade.” Dizia o P. Fernando Domingues, diretor geral da Obra de S. Pedro Apóstolo, no início da sua exposição sobre o tema: “Missão Ad Gentes e Igrejas particulares”. A missão Ad Gentes nasce da senhoria universal de Cristo, estando na sua natureza enquanto Igreja peregrina, ser missionária. São finalidades da missão anunciar a Palavra e fazer discípulos, para isso dispomos de vários caminhos: o caminho do testemunho, o caminho da caridade e o caminho do diálogo.
Ao longo da sua exposição o P. Fernando colocou a tónica na imagem universal da Igreja, uma igreja em crescimento e com crescente número de vocações, apesar de essa não ser a realidade no nosso país. Deixou-nos então um conselho: “Se queremos renovar a Igreja temos de começar pela missão!”

Workshops, reflexão e partilha, música e testemunhos
A tarde de sábado foi de workshops sobre as várias Obras Missionárias Pontifícias, dando a oportunidade a todos os participantes de aprofundarem os seus conhecimentos sobre cada uma delas.
A noite foi de testemunhos de jovens que participaram em missões Ad Gentes e foi abrilhantada pelo grupo de jovens da paróquia de Amora “Jovem Levanta-te”.
Na manhã de domingo ainda houve oportunidade de aprofundar um pouco sobre as várias Obras Missionárias Pontifícias, desta vez com o padre Fernando Domingues.




Testemunho do Líbano: “Missão nas periferias”.
A parte final destas Jornadas Missionárias ficou a cargo do padre Paul Karam, que desenvolveu através do seu testemunho, o tema: “Missão nas periferias”. Padre de nacionalidade Libanesa, padre maronita, foi diretor das OMP do Líbano durante alguns anos, mas neste momento é diretor da Cáritas no seu país. Porque se tratava de uma hora um tanto crítica, muito calor, a seguir ao almoço, o P. Paul começou a sua palestra com uma bela dança em que todos participámos, cada um consoante as suas possibilidades. No entanto tenho dúvidas se seria necessária essa introdução pois a apresentação do tema foi deveras cativante e convidativa a fazer a diferença e não deixaria que alguém adormecesse!
O Líbano é um país catorze vezes e meia mais pequeno que Portugal, tem quatro milhões de habitantes e tem um grande número de desalojados católicos. Estes são os primeiros a ser ameaçados, e os refugiados da Síria, Iraque e de outros países são cerca de 4 milhões, carecendo por isso de muita ajuda e apoio externos. O Líbano está sobrelotado. João Paulo II dizia “o Líbano é mais uma mensagem que um país”.

São tantos, de todas as idades, em sofrimento e desalento
Com estes números de refugiados, estima-se que 500.000 não estão registados. As imagens que vimos são identificadoras bem latentes do elevado grau de sofrimento, do desalento dos refugiados: homens, mulheres, crianças, idosos.
Ainda teve oportunidade para falar um pouco da Cáritas no Líbano, que está ativa em todo o País e ajuda em todas as vertentes: saúde, medicamentos, consultas, tratamentos; alimentação; higiene. Acompanha idosos em Lares e ao domicílio; escolaridade – crianças e jovens; Ajuda nas obras em residências, construção, pinturas; na agricultura; no fabrico de vários alimentos: compotas e outros e ocupação lúdica – que bem necessária é.

Peregrinação da Missão e Envio
Desde há poucos anos, o último dia das Jornadas, é também o dia da Peregrinação da Missão, aberta a todos, a começar pelos institutos religiosos de cariz missionário e leigos a eles associados e que vivem a dimensão missionária de uma forma concreta. Juntamente com os outros peregrinos, e sob a presidência de D. Manuel Felício, da Comissão Episcopal da Missão, da Nova Evangelização e Ecumenismo, celebramos a Eucaristia e, no final, houve o envio em Missão de alguns missionários, entre os quais uma Colaboradora da Missão Vicentina que vai participar, em Outubro, numa Missão Popular, em Campeã, diocese de Vila Real.
Entre os cerca de 300 participantes encontrava-se uma dezena de Colaboradores da Missão Vicentina, vindos de Lisboa, de Odemira e de Ponte de Sor.
Terminadas estas Jornadas Missionárias de 2015, foram lidas as conclusões e foi lançado o convite para as próximas Jornadas Missionárias, programadas para os dias 17 e 18 de setembro de 2016.

Francisco Vilhena,

Seminarista vicentino

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

ENCONTRO DA FAMÍLIA VICENTINA


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Jornadas Missionárias 2015
PROGRAMA




Sábado | 19 de Setembro 
10h00 -  Abertura (D. Manuel Linda)
10h30  - “Missão Ad Gentes e Igrejas Particulares: Profecia e solidariedade” (P. Fernando Domingues - Dir. Geral da Obra de S. Pedro Apóstolo)
11h30 - Intervalo
12h00 - Debate
13h00 - Almoço
15h00 -  Workshops: 1.Infância Missionária (P. John Mário Muñoz); 2.Obra de S. Pedro Apóstolo (P. F. Domingues);3.Obra da Propagação da Fé (P. Vito Del Prete); 4.Missão e Voluntariado (FEC); 5.Centros Missionários Diocesanos(Marta Vilas Boas)
16h30 - Intervalo
17h00 - Plenário
18h30 - Eucaristia
20h00 - Jantar
21h30 - Testemunhos e convívio missionário

Domingo | 20 de Setembro
09h00 - Obras Missionárias Pontifícias: Carisma e  Atualidade (P. Vito Del Prete -Dir. Geral da União Missionária Pontifícia)
10h30 - Eucaristia no Santuário
13h00 - Almoço
15h00 - Missão nas “periferias” (P. Paul Karam)
17h00 - Envio e conclusões

INSCRIÇÕES:
As Jornadas Missionárias destinam-se a todas as pessoas, de todas as idades e que tenham inquietações e espírito missionário.
Os interessados podem fazer a sua inscrição directamente pelo seguinte endereço: www.opf.pt/index.php/jornadas-missionariasou através da Obras Missionárias Pontifícias - Telf:(+351) 21 814 84 28 - Fax: (+351) 21 813 96 11 ou Email: missio.omp@netcabo.pt.
As Jornadas Missionárias realizar-se-ão de 19 a 20 de Setembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima. A organização é da responsabilidade da Comissão Episcopal Missões, Obras Missionárias Pontifícias e CIRP.


P. Agostinho Sousa

domingo, 13 de setembro de 2015

Fazer memória e envio

 “Não sou daqui nem dali, mas de qualquer lugar onde Deus quer que esteja”
(Vicente de Paulo)


O fim-de-semana de 5 e 6 de Setembro foi de grande importância para o grupo da Juventude Mariana Vicentina de Santiago do Cacém.
Sábado, dia 5, relembrámos um antigo membro da JMV de Santiago, o Luís Silva, assinalando na Eucaristia os 10 anos da sua morte.
Domingo, dia 6, foi um dia muito especial e importante para o nosso grupo, não só porque comemorámos o nosso 31º Aniversário mas também porque, com muita alegria, realizámos o envio de um membro que muito fez pelo nosso grupo, o Francisco Vilhena que irá ingressar no seminário da Congregação da Missão em Lisboa.



Foi mais um dia que certamente vai ficar na história do grupo e na memória de todos nós.

Rute Gonçalves

Presidente da JMV de S. do Cacém