segunda-feira, 12 de outubro de 2015

MISSÃO POPULAR: CAMPEÃ, VILA COVA E QUINTÃ
Outubro, é o mês missionário, por excelência. As dioceses e paróquias, as congregações e institutos de vida consagrada, os grupos e as famílias, dedicam mais tempo e investem mais na Missão. O Papa Francisco, a exemplo de outros anos e dos seus antecessores, ofereceu à Igreja uma nova mensagem para o Dia Mundial das Missões que se celebra, no próximo domingo, dia 18 de Outubro.




Diz o Santo Padre: “A missão não é proselitismo, nem mera estratégia; a missão faz parte da “gramática” da fé, é algo de imprescindível para quem se coloca à escuta da voz do Espírito, que sussurra “vem” e “vai”. Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus “caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária” (Exort. ap. Evangelii gaudium, 266).
                                                                                                                     
“A missão é uma paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma paixão pelas pessoas. Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração trespassado, estende-se a todo o povo de Deus e à humanidade inteira; e, precisamente deste modo, sentimos também que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado (cf. Ibid., 268) e de todos aqueles que O procuram de coração sincero.”

“Na ordem de Jesus – “Ide” –, estão contidos os cenários e os desafios sempre novos da missão evangelizadora da Igreja. Nesta, todos são chamados a anunciar o Evangelho pelo testemunho da vida; e, de forma especial aos consagrados, é pedido para ouvirem a voz do Espírito que os chama a partir para as grandes periferias da missão, entre os povos onde ainda não chegou o Evangelho”.

“O cinquentenário do Decreto conciliar Ad gentesconvida-nos a reler e meditar este documento que suscitou um forte impulso missionário nos Institutos de Vida Consagrada. Nas comunidades contemplativas, recobrou luz e eloquência a figura de Santa Teresa do Menino Jesus, padroeira das missões, como inspiradora da íntima ligação que há entre a vida contemplativa e a missão.

Para muitas congregações religiosas de vida activa, a ânsia missionária surgida do Concilio Vaticano IIconcretizou-se numa extraordinária abertura à missão ad gentes, muitas vezes acompanhada pelo acolhimento de irmãos e irmãs provenientes das terras e culturas encontradas na evangelização, de modo que hoje pode-se falar de uma generalizada interculturalidade na vida consagrada”.

“Por isso mesmo, é urgente repropor o ideal da missão com o seu centro em Jesus Cristo e a sua exigência na doação total de si mesmo ao anúncio do Evangelho. Nisto não se pode transigir: quem acolhe, pela graça de Deus, a missão, é chamado a viver de missão”.

Missão, na Diocese de Vila Real
A diocese de Vila Real é uma das dioceses portuguesas que, de tempos a tempos, em vários arciprestados, tem apostado na Missão Popular, segundo o estilo de S. Vicente de Paulo.


Desde hoje, domingo, 11 de Outubro, até ao próximo dia 25, as Paróquias de Campeã, de Vila Cova e Quintã, vão experimentar e viver este tempo forte de Missão. Após algum tempo de estudo e de preparação, o pároco, P. Manuel Queirós, convocou a Missão.



Ao longo de quase seis meses, fizeram-se de reuniões com os animadores, visitadores e donos das casas, preparou-se o terreno, rezou-se na comunidade e nas famílias. A Missão já tinha começado: passo a passo, casa a casa, todos foram convidados a abrir casa e coração à Boa Nova de Jesus Cristo. A Missão está na rua!

A Equipa Missionária, enviada em Missão, é formada pelo P. Álvaro Cunha, CM, pela Arlete Vieira, CMV, de Lisboa e pelo P. Fernando Soares, CM e pela Célia Rodrigues, CMV, de Viseu.

Neste tempo da Missão, e sempre, tenhamos bem presente na nossa oração, os Missionários e o povo a quem são enviados, pois, “ quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta” (Papa Francisco).

P. Agostinho Sousa, CM


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