A equipa formada pelo Pe. Bruno Cunha e as leigas Célia Rodrigues, de Travassós-Orgens e Arlete Vieira, de Lisboa esteve em Missão na paróquia de Mões, concelho de Castro Daire e diocese de Viseu.
Mões, que já foi concelho, é uma Vila
com cerca de 1.500 habitantes. É formada pelas aldeias de Arcas, Canado, Codessais,
Courinha, Granja, Grijó, Malhada, Portela, Soutelo e Vila Boa. A Igreja Matriz,
que tem por orago S. Pedro é uma Igreja construída em 1730.
Nesta região vive-se, sobretudo, da
agricultura, da extração de pedra, da panificação e, como em todo o país, as
dificuldades são notórias. É um povo alegre e acolhedor.
Em Mões, os católicos praticantes não
são a maioria. Existe nesta Vila um Infantário que pudemos visitar e uma Escola
EB 2/3 que, por falta de autorização, não se pôde visitar. O Centro Social e
Paroquial serve uma vasta população. Como encerra ao domingo, os utentes que o
frequentam diariamente não ficam sem alimento, pois são apoiados no domicílio.
O coro da paróquia é formado pelos elementos da Sociedade Filarmónica de Mões,
com vozes afinadíssimas.
Na primeira semana da Missão, as 5 Comunidades
reuniram-se e, como era de esperar, os animadores estavam receosos. Esse receio
foi-se dissipando à medida que as reuniões prosseguiam, com a presença dos
participantes. Foi para mim uma surpresa a fraca adesão dos paroquianos de
Mões.
A segunda semana, nas celebrações
temáticas, a Igreja só esteve ‘quase’ repleta a partir de quarta-feira, o que
também me surpreendeu.
Na aldeia do Canado, com cerca de 23
habitantes, a sua maioria idosos, aconteceu que quando chegámos pelas 08h30
para a oração da Laudes. Não havia ninguém, até que batemos a uma porta que
depois de algum tempo se abriu… ainda estavam deitados! Apresentámo-nos como
equipa missionária, ao que de imediato o senhor Joaquim nos disse que o tinham
informado que o senhor Abade também iria estar presente… aí o Pe. Bruno disse
quem era! Depressa veio a pergunta: mas o senhor também faz confissões? É
padre? Foram chegando os vizinhos, mas alguns velhinhos pediam um momento
porque tinham que ir chamar este e aquele. A Capela de Nossa Senhora da Guia
encheu mas só conseguiram acompanhar os cânticos pois não sabiam ler. A senhora
Laurinda permitiu que a fotografasse mais a sua ‘capucha’. Estava muito frio
nesse dia.
No final, o pároco da Igreja da Mões, Pe.
António Sobral, que gentilmente nos recebeu e nos orientou, mostrou-se
satisfeito com o trabalho da equipa missionária.
Arlete
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