quarta-feira, 12 de novembro de 2014

E um ano se passou!…



A Missão Popular decorreu em Sines de 3 a 16 de Novembro de 2013.
Dia 6 de Novembro de 2014 comemorou-se, na Igreja Matriz, o 1º ano da passagem dos Missionários por aquela bela cidade voltada para o mar.
Para além da ‘gente da casa’, P. Pereira, pároco e representantes de várias Comunidades, esteve presente a Equipa Missionária: P. Agostinho e os Colaboradores da Missão (Luís Marques, José Neves e Arlete). A Ir. Celina, religiosa do Bom Pastor, não pôde estar presente, por ter sido transferida para a comunidade de Vila Meã.
Após um cântico “Todos os crentes viviam unidos”, foi projectado um powerpoint onde se recordaram muitos dos momentos altos da Missão.



O P. Agostinho realçou o compromisso assumido há um ano: prosseguir com as Comunidades, continuar com as catequeses, animar e cuidar dos doentes e idosos (lares ou famílias) e dar espaço aos jovens (grupo, catequeses e escolas).Citou o Papa Francisco, frisando algumas ideias da exortação apostólica Evangelii Gaudium. Todavia, deu mais ênfase à homilia proferida neste mesmo dia na Casa de Santa Marta e que passo a transcrever:
Não pode haver cristãos, e muito menos pastores, tristemente parados «a meio caminho», com medo de «sujar as mãos», de ser criticados ou de comprometer a carreira. É Deus quem mostra a cada um de nós e à Igreja o estilo de comportamento, entrando pessoalmente «em acção», indo «sempre em frente, até ao fundo, em saída» com uma só meta: «não perder ninguém!», sobretudo os distantes. «Jesus veio em busca daqueles que se afastaram do Senhor». E explica-nos, narrando «duas parábolas: a do pastor, para explicar que Ele é o bom Pastor; e da mulher» que tem dez moedas e perde uma. Revendo as parábolas em Lucas, o Papa frisou que as palavras «mais reiteradas neste trecho são “perder”, “procurar”, “encontrar”, “alegria”, “festa”».
Estes termos usados por Jesus «levam-nos a ver como é o Coração de Deus: Ele não se detém, não vai só até um certo ponto». Não, «Deus vai até ao fundo, sempre até ao limite; não pára a meio caminho da salvação: o Senhor é assim! O seu amor é assim: Ele vai ao limite!». Assim age Deus, que «vai sempre ao limite: é Pai, e o amor de Deus é assim». Este estilo de Deus diz-nos, também a «nós pastores, a nós cristãos» como nos devemos comportar. É «triste o pastor» que pára «a meio caminho!». E talvez até faça algo, mas explica que não pode fazer mais. «É triste o pastor que abre a porta da igreja e permanece ali à espera», como «é triste o cristão que não sente no seu coração a necessidade de ir dizer aos outros que o Senhor é bom». «O bom pastor, o bom cristão sai sempre: sai de si mesmo rumo a Deus na oração e na adoração», para «anunciar a mensagem de salvação aos outros».
«O bom pastor, o bom cristão encarna a ternura», enquanto «os escribas e os fariseus não sabiam» o que significa carregar «uma ovelha nos ombros, com ternura», não sabiam o que é a alegria. Assim «o cristão, o pastor a meio caminho «talvez se sinta tranquilo, tenha uma certa paz», mas é diferente da «alegria que há no Paraíso, a alegria que vem de Deus, que deriva do Coração de Pai que sai para salvar». Francisco indicou a beleza de «não termos medo de ser criticados» quando saímos «ao encontro dos irmãos e irmãs distantes do Senhor» (homilia do Papa Francisco, 6 de Novembro).



Estiveram presentes os representantes das Comunidades: Bom Pastor, Despertar para a Missão, Unidos na Fé, As Obreiras, Caminhando com Maria, Farol da Boa Nova, Pedras Vivas, Vida Partilhada, Cristo Jovem, Videira e Pegadas de Luz.
Depois dos testemunhos dos Donos das casas e ou Animadores onde todos revelaram os seus propósitos de dar continuidade às Catequeses, houve lugar à entrega do 2º caderno “Vamos conhecer Jesus”.
Também os Colaboradores da Missão foram chamados a dar testemunho do seu trabalho. O Luís Oliveira Marques, agora já colocado pelo Bispo diocesano na paróquia de Sines, depois de apresentar a sua disponibilidade para apoiar e acompanhar  as Comunidades Familiares, anunciou a sua ordenação diaconal, que acontecerá no próximo dia 8 de Dezembro, em Beja. Parabéns, Luís!
O P. José Pereira agradeceu as presenças e o entusiasmo de todos. A Comunidade Unidos na Fé brindou-nos, no final da reunião, com um cântico próprio da sua cultura e das raízes.
Voltar a Sines foi uma imensa alegria.
Tive a satisfação de ter reencontrado o Sr. António. Há um ano, no tempo da Missão, visitei a sua esposa que estava bastante doente. Infelizmente, ela já partiu para casa do Pai. O Sr. António já conta os dias que faltam para chegar o Natal, pois é uma data em que recebe a sua filha que não mora em Sines.
Agradeço a todos quantos comigo se cruzaram e as muitas demonstrações de carinho e apreço. A todos retribuo esse mesmo carinho e amizade.
Arlete Vieira, CMV

  Lisboa, Novembro 2014

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