segunda-feira, 4 de junho de 2018

PARTILHA DA IRMÃ ISOLINDA


Tive a honra e o privilégio de participar na Missão Popular que decorreu em Vouzela de 13 a 27 de Maio, orientada pelos Padres Vicentinos, também chamados Padres da Missão. Digo que tive o privilégio, porque fazer missão é ter uma oportunidade para experimentar até onde nos leva o nosso ADN cristão, é pôr à prova a nossa capacidade de anunciar Jesus Cristo e de se sentir verdadeiramente seu discípulo missionário. É, por isso, um privilégio, uma grande graça, para quem se dispõe a participa numa missão – e por isso eu, particularmente, me sinto agraciada por me ter sido possível nesta participar.

Ao longo das duas semanas, durante o dia, muitas vezes subimos e descemos as ruas daquela Vila, não só para falar com quem nos cruzávamos, mas também para visitar enfermos, idosos e outros que por qualquer motivo estavam retidos em casa, para lhes abrir a porta da fé e da esperança com um sorriso, uma palavra amiga e reconfortante, enfim, para lhes levar Jesus eucarístico e deixar um sinal de fé na Medalha Milagrosa que cada um recebeu.

Do mesmo modo, visitámos e celebrámos a fé com os utentes do Lar da Misericórdia e dos Cuidados Continuados; cantámos, rezámos e testemunhámos entre todos a alegria que nos vem de Cristo. Visitámos as Escolas, desde a Infantil à Básica e à Profissional; passámos por muitas turmas, cantámos e rezámos com eles, escutámos muitos alunos, respondemos às suas dúvidas, falámos da fé em Deus, Criador e Senhor e procurámos deixar um testemunho de alegria, compreensão, fraternidade e amor.

Tudo isto se foi realizando durante o dia. E, à noite, havia outras oportunidades para a população: na primeira semana, os mais disponíveis, refletiram e partilharam a sua fé em grupo, formando as comunidades. Na segunda semana, a mesma fé continuou a ser vivenciada, agora em dimensão celebrativa, na Igreja Matriz da Vila, para toda a população que quis participar. Em cada noite houve uma celebração temática, para fazer reviver os principais sinais da realidade transcendente da nossa fé cristã. E porque tudo aconteceu entre a festividade do Pentecostes e a Festa da Santíssima Trindade sentimos, de modo particular, a divina Presença das graças do Espírito e das bênçãos da Santíssima Trindade em todos os trabalhos desta Missão Popular.

Porém, a Missão não terminou. Com ela, apenas se abriu caminho, apenas se descortinaram horizontes do muito que é preciso continuar a fazer, não só com as gentes e os jovens de Vouzela, mas com muitas outros que esperam por alguém…

Haja muitos operários que se queiram alistar na messe da Missão Popular! : “Mandai, Senhor, operários para a vossa Messe…”

Ir. Maria Isolinda, Mrscj.

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