segunda-feira, 22 de abril de 2013

Missão em S. João de Negrilhos






Missão e Presença



A Congregação das Irmãs de Santa Doroteia é uma congregação de religiosas, fundada em 12 de Agosto de 1834 por Santa Paola Frassinetti. Actualmente as Irmãs Doroteias estão presentes em várias partes do mundo e trabalham em colégios, paróquias e comunidades carentes. O seu carisma e missão é o serviço e entrega ao crescimento integral do homem através da educação evangelizadora, com preferência pela juventude e pelos mais pobres.

Desde há cerca de 40 anos (1975) que esta Congregação trabalha na Paróquia de S. João de Negrilhos. Presentemente, a comunidade é formada por 3 simpáticas “avozinhas”, as Irmãs Maria América Nuñez Frazão (coordenadora), Ludomina Dias Ribeiro e Maria Emília Gomes da Silva. Uma quarta irmã faz parte da comunidade, de seu nome Maria Amélia de Carvalho Figueiredo, mas está há bastantes anos a cuidar da sua mãe, em Ferreira do Alentejo.

As alegrias das Irmãs são as alegrias deste povo, e as tristezas do povo são as tristezas das Irmãs. Os muitos anos de dedicação, serviço, disponibilidade e missão fazem com que sejam tratadas com carinho e estima, que façam parte da família, do património humano da terra. Em ano de jubileu, e para assinalar a efeméride, a Comunidade de S. João de Negrilhos, colocou uma lápide na frontaria da igreja, em sinal de homenagem e gratidão: “Graças ao Sr. P. Olavo / a esta terra chegaram / nas escolas e catequese / nossas crianças educaram/. Para o Alentejo vieram / trabalhar em comunidade / nós todos agradecemos / com carinho e amizade” (homenagem do povo, em 22/OUT/2006).


Neste tempo de missão, nas visitas a doentes e velhinhos, nas conversas de rua com quem encontramos, além das Irmãs, torna-se bem presente a figura de um “santo velhinho”, não o Simeão do templo, mas o P. Olavo, carmelita, que durante anos a fio se dedicou a estas gentes. Só a muita idade e a falta de saúde o fizeram deixar este povo, a quem serviu, como bom pastor, com dedicação, abnegação e entrega (homenagem nas Bodas de Oiro Sacerdotais, em 08/DEZ/2004).




Bom Pastor, Comunidades, Acólitos

A semana que passou foi rica em iniciativas e acontecimentos. Foi a semana de oração pelas vocações e das reuniões das comunidades ou assembleias familiares. Começou com a Eucaristia do Envio. Um tempo de Adoração ao Santíssimo Sacramento, bastante participado, e a oração de laudes todos os dias, tiveram sempre presente esta intenção da igreja. As comunidades, em quatro sessões, fizeram a sua caminhada, que teve o seu momento forte na celebração da Comunidade de comunidades, na igreja paroquial. Os testemunhos e vivências dos 8 grupos podem sintetizar-se deste modo: “Lançada a SementeUnidos pela  e animados pela Esperança, somos chamados a aprender o Caminho das Bem-aventuranças para sermos Fermento e Luz na nossa terra”. O encontro com os mais novos, na escola e na catequese, e a visita aos mais velhos em suas casas ou no Lar, tornaram-se lições de vida e momento de partilha.


Entretanto, por ser tempo de feira anual, as pessoas transcenderam-se em acções de voluntariado, de modo particular, a iniciativa “um dia pela vida”. O conhecimento da realidade a trabalhar exigiu uma adaptação de horários para que a presença e acção dos animadores e de outros membros da comunidade paroquial se tornasse visível, efectiva e comprometida.

Por fim, e no domingo do Bom Pastor, foram admitidos novos Acólitos que, revestidos das vestes próprias, serviram ao altar. Presidiu o pároco, P. Paulo do Carmo, e os familiares dos novos acólitos, os membros das comunidades, as crianças e catequistas animaram a Eucaristia. Foi o culminar de uma semana intensa e importante nesta Missão e foi a porta que se abriu para mais um tempo de celebrações temáticas, nos três lugares de culto. As imagens do padroeiro e de Nossa Senhora das Missões acompanharão este trabalho de anúncio, de catequese e de encontro. Um dos objectivos da Missão é congregar a todos, recriar uma comunidade comprometida. O tema do encontro de formação do próximo sábado dá o mote para a concretização deste desafio: “todos, tudo e sempre em Missão”.


P. Agostinho Sousa, CDM/Beja

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