quinta-feira, 2 de março de 2017

ENCONTRO DE COLABORADORES DA MISSÃO – ACHADA - MADEIRA

O Encontro dos Colaboradores da Missão Vicentina, na Achada-Gaula, no dia 19 de Fevereiro, decorreu da melhor forma, e o P. Gonçalo conseguiu cativar as pessoas com o seu jeito simples e transparente. 

Depois do acolhimento, o P. Gonçalo, começou por fazer uma referência à pessoa do P. Nóbrega que, em Agosto último, nos disse um adeus tão rápido e inesperado. Esta forma de iniciar o encontro o que caiu bem aos presentes. Depois, falou um pouco do Carisma Vicentino, da comemoração dos 400 anos do Carisma Vicentino em Portugal, indo à essência do mesmo com exemplos simples, mas muito concretos, captando a atenção e o interesse da assembleia presente, formada por mais ou menos umas trinta pessoas. 

No final desta exposição do P. Gonçalo houve espaço para sugestões e perguntas das quais passo a descrever. 
1) Necessidade de que o Carisma Vicentino e todos os eventos pensados e calendarizados ao longo deste Ano jubilar, vividos no Continente, também deviam e devem ter lugar e dinamização na Madeira, pois a história da Congregação da Missão, das Filhas da Caridade e da Família Vicentina, passa pela “pérola do Atlântico” …
2) Tal ideia e desafio surgem, porque é mais fácil deslocar-se à Ilha uma ou duas pessoas do que daqui poderem ir aos eventos já do nosso conhecimento...
3) Que haja alguma sensibilização na Ilha da Madeira, em diferentes paróquias tais como: Monte, Livramento, Estreito de Câmara de Lobos.... e outras. Esta poderia ser uma boa oportunidade para fazer uma excelente promoção vocacional, pois daqui saíram e saem ainda hoje algumas vocações e quem sabe?...A semente lançada hoje poderá vir a dar frutos, pois ninguém ama aquilo que não conhece....

Seguiu-se a Missa em memória do P. Nóbrega na igreja paroquial. Aí, estavam mais pessoas que aguardavam a chegada do grupo para também participarem na Eucaristia. Apesar de não se ter preparado qualquer guião ou folha, depressa se escolheram os cânticos. Foi uma celebração bem festiva, tal como era do gosto do P. Nóbrega, embora faltasse a viola, instrumento que sempre o acompanhou nestas andanças...
Por fim, culminou com um lanche preparado pelos presentes e de forma muito especial dinamizado pela D. Madalena (irmã) e Madalena (sobrinha) do P. Nóbrega, que fizeram questão de estarem presentes até ao fim. 

O sentimento que me fica, é que de junto de Deus, o P. Nóbrega continua a fazer a diferença. Certamente, com a sua oração por todos aqueles que ele amava, sentiu-se uma força muito grande por parte dos seus familiares mais próximos, e essa coragem só podia vir do Alto...

Ir. Maria Zita Mendes, FC

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