terça-feira, 29 de maio de 2012

MINI-MISSÃO EM ARNOIA


1.Local da missão. Passou um ano sobre a missão popular de Arnoia, paróquia do Concelho de Celorico de Basto, em zona bonita mas acidentada e montanhosa, obrigando a percorrer grandes distâncias de um lugar para outro. À igreja paroquial, integrada num antigo mosteiro de S. Bento, juntam-se mais três centros de culto, sendo um deles espaço de catequese, juntamente com o centro paroquial.

2.Agentes da missão. Esta mini-missão teve como agentes missionários o P. Pereira, de Santa Quitéria (Felgueiras), o P. Carlos Moura, do Porto, o Sr. Manuel, de Barrosas (Felgueiras), e a Irene, de Lousada. Da equipa do ano passado prescindiu-se da Irmã Dora e da Henriqueta, por não se julgar necessário. Tal como no ano passado, o nosso alojamento deveu-se à senhora Leninha (Helena) que fez questão de nos receber de novo no seu turismo de habitação.

3.Data da missão. Este trabalho de evangelização teve início no dia 8 de Maio e findou no domingo seguinte, dia 13, deste ano 2012.

4.Trabalhos da missão. As comunidades reuniram quatro noites. Durante um ano que passou, vários grupos ficaram pelo caminho ou juntaram-se a outros próximos: funcionaram e funcionam sete comunidades, incluindo a da Santa Casa da Misericórdia, anexa à igreja. De salas e espaços mais nobres, embora caseiros, deslocaram-se para capelas e garagens.
Todos os dias, em cada manhã, a equipa missionária dividia-se em duas para celebrar a eucaristia em dois locais distintos. Toda a paróquia foi convocada para uma eucaristia e procissão de velas, no sábado à noite, dia 12 de Maio. No domingo teve lugar a eucaristia de encerramento, com algum relevo para as comunidades.
Nos dois lugares da catequese houve encontro para todos os catequizandos e catequistas, com a orientação e mestria do P. Pereira e a colaboração da equipa missionária. Do pároco veio este recado: “dêem-lhes um puxão de orelhas” porque às vezes faltam, embora reconhecendo que a culpa é sobretudo dos pais.
Os doentes e idosos, cada vez em maior número, tanto em suas casas como no Lar, ocuparam-nos muitas horas na administração dos sacramentos da Confissão, Comunhão e (no Lar) Santa Unção.

5.Nota final do autor. Fomos muito ajudados pelo pároco, P. Armandino, e por uma excelente equipa de leigos, muito unida e comprometida. A chama da missão (do ano passado) não se apagou, apenas ficou a brilhar menos. Tentámos reavivá-la nestes dias, para que a igreja local continue a ser evangelizada e evangelizadora. O grupo coral (de jovens) continua renitente à admissão de adultos, evitando que o coro se torne mais plural e paroquial, e mais variado no seu repertório.
O empenho persistente do pároco e do grupo de leigos, seus colaboradores, não deixará morrer a chama que arde, ainda que os cristãos (ditos praticantes) se tornem minoria, contanto que sejam fermento e sal (minoria) na massa e na comida (maioria). Assim seja.

                      P. Carlos Moura, C.M.

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