1.Local
da missão. Passou um
ano sobre a missão popular de Arnoia, paróquia do Concelho de Celorico de Basto, em zona bonita mas
acidentada e montanhosa, obrigando a percorrer grandes distâncias de um lugar
para outro. À igreja paroquial, integrada num antigo mosteiro de S. Bento,
juntam-se mais três centros de culto, sendo um deles espaço de catequese,
juntamente com o centro paroquial.
2.Agentes
da missão. Esta
mini-missão teve como agentes missionários o P. Pereira, de Santa Quitéria
(Felgueiras), o P. Carlos Moura, do Porto, o Sr. Manuel, de Barrosas
(Felgueiras), e a Irene, de Lousada. Da equipa do ano passado prescindiu-se da
Irmã Dora e da Henriqueta, por não se julgar necessário. Tal como no ano
passado, o nosso alojamento deveu-se à senhora Leninha (Helena) que fez questão
de nos receber de novo no seu turismo de habitação.
3.Data
da missão. Este
trabalho de evangelização teve início no dia 8 de Maio e findou no domingo
seguinte, dia 13, deste ano 2012.
4.Trabalhos
da missão. As
comunidades reuniram quatro noites. Durante um ano que passou, vários grupos
ficaram pelo caminho ou juntaram-se a outros próximos: funcionaram e funcionam sete comunidades, incluindo a da Santa
Casa da Misericórdia, anexa à igreja. De salas e espaços mais nobres, embora
caseiros, deslocaram-se para capelas e garagens.
Todos os dias, em cada manhã, a equipa
missionária dividia-se em duas para celebrar a eucaristia em dois locais distintos. Toda a paróquia foi convocada
para uma eucaristia e procissão de velas, no sábado à noite, dia 12 de Maio. No
domingo teve lugar a eucaristia de encerramento, com algum relevo para as
comunidades.
Nos dois lugares da catequese houve encontro para todos os
catequizandos e catequistas, com a orientação e mestria do P. Pereira e a
colaboração da equipa missionária. Do pároco veio este recado: “dêem-lhes um
puxão de orelhas” porque às vezes faltam, embora reconhecendo que a culpa é
sobretudo dos pais.
Os doentes e idosos, cada vez em maior número, tanto em suas casas
como no Lar, ocuparam-nos muitas horas na administração dos sacramentos da
Confissão, Comunhão e (no Lar) Santa Unção.
5.Nota
final do autor. Fomos
muito ajudados pelo pároco, P. Armandino, e por uma excelente equipa de leigos,
muito unida e comprometida. A chama da missão (do ano passado) não se apagou,
apenas ficou a brilhar menos. Tentámos reavivá-la nestes dias, para que a
igreja local continue a ser evangelizada e evangelizadora. O grupo coral (de
jovens) continua renitente à admissão de adultos, evitando que o coro se torne
mais plural e paroquial, e mais variado no seu repertório.
O empenho persistente do pároco e do
grupo de leigos, seus colaboradores, não deixará morrer a chama que arde, ainda
que os cristãos (ditos praticantes) se tornem minoria, contanto que sejam
fermento e sal (minoria) na massa e na comida (maioria). Assim seja.
P. Carlos Moura, C.M.
Sem comentários:
Enviar um comentário