sábado, 16 de março de 2013

FÉ E AMOR: DOM, ESCUTA E PARTILHA



No passado fim-de-semana, em Fátima, na Casa da Medalha Milagrosa, os Colaboradores da Missão Vicentina (CMV), viveram o seu retiro anual. Convocado e animado pelo P. Manuel Nóbrega, participaram neste encontro cerca de três dezenas de pessoas, vindas de várias regiões do país.

Oração, reflexão e partilha foram o tripé que, desde sexta-feira até domingo, ajudaram a percorrer os vários momentos de cada dia. O conhecimento de cada um, a permuta de experiências e a boa disposição foram a tónica da primeira noite. Os temas Fé e Amor, preencheram o dia de sábado e foram mote para tempo de silêncio, adoração, reconciliação. Tal caminho, levou à Eucaristia – Sacramento da Fé e do Amor – na qual a Palavra de Deus, saborosa, abundante e interpelante, ajudou a aprofundar o mistério da Comunhão e do Encontro com Deus, fonte de todo o Amor, e com o Irmão, a quem devemos Servir.
Após o jantar, em momento de convívio, e em jeito de partilha alargada, o P. Agostinho, a Henriqueta e a Adelaide, deram a conhecer o trabalho das Missões Populares e fizeram o relato das últimas experiências missionárias (Missões em Penamaior – Paços de Ferreira, Granho e Glória do Ribatejo – Salvaterra de Magos) e dos encontros de formação para Animadores (nas Dioceses de Beja, Santarém e Portalegre-Castelo Branco). A recitação do terço, encerrou o dia e abriu perspectivas para a reflexão do domingo: “Saber escutar como Maria”.
Começando pela experiência da vida, com as muitas dificuldades na escuta e alguns pressupostos importantes de abertura ao outro, o P. Nóbrega conduziu os presentes até Maria e à sua experiência da fé. Tal reflexão esteve assente em textos bíblicos (Maria guardava todas estas coisas em seu coração) e no magistério da Igreja (Verbum domini, nº 124). Tendo Maria como modelo de escuta, fomos desafiados a ter algumas atitudes para desenvolver a comunicação, tais como a utilização dos meios disponíveis, eliminar os obstáculos que impedem a comunicação (fixação no eu, murmuração, monopolização da palavra e manipulação das pessoas). A valorização da pessoa, como dom de Deus, o respeito e a confiança ajudam a seguir o exemplo de Maria e a acolher o Dom de Deus como fruto da graça, com simplicidade e generosidade.
Com a Eucaristia do IV domingo da Quaresma e com o almoço, terminou este tempo de encontro, de reflexão e de descoberta. A pouco e pouco, deu-se o regresso de cada um a suas casas, com mais força e vontade de testemunhar “tudo aquilo que vimos, ouvimos e experimentámos”.
P. Agostinho Sousa,

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