sábado, 21 de junho de 2014

Ponte de Sor está a preparar a Missão



“Deixar Deus entrar no coração”

Ponte de Sor está a preparar, com afinco, a sua “Missão Popular”. A cidade, e concretamente os seus arredores, já puderam viver um momento de verdadeira pré-missão, através da visita de Nossa Senhora de Fátima, no mês de maio. E Nossa Senhora é a Mulher atenta e solícita que interpela a todos os homens e mulheres de boa vontade e com espírito apostólico; Ela, Mãe de Deus e nossa mãe, é estímulo e modelo para chegarmos a Cristo.


Para a preparação da Missão, na Paróquia, está já formada uma equipa responsável. Esta começou a dar os primeiros passos, no sentido de anunciar a Missão à população da cidade e também sensibilizar a comunidade para a importância deste momento de evangelização. Ser Missionário, é ser anunciador do Evangelho, levar a Palavra de Deus a casa dos amigos, vizinhos e conhecidos e, com eles, dialogar de uma forma simples e familiar.

Alguns dos membros da equipa responsável pela Missão, talvez, já lhe tenham batido à porta, para lhe darem a conhecer o seu propósito. Se ainda não o/a contactaram, pode contar que um dia destes, isso irá acontecer. Não se esqueça que também pode ser missionário. Basta comunicar ao seu vizinho ou familiar, que está a ser preparada a Missão.

Os elementos da equipa responsável tentam fazer um apelo e uma proposta, à semelhança das primeiras comunidades da Igreja primitiva, em que os cristãos de Jerusalém se reuniam em casas familiares, formando pequenas comunidades, unidas numa só alma e num só coração. Este jeito e estilo de viver, cultiva e alimenta a Fé e leva ao compromisso, na Caridade, partilhando dons e tempo, colocando ao dispor da comunidade, talentos e disponibilidades.

Sabemos que o tempo é escasso, no modelo de sociedade em que vivemos, pois corremos muito e não há tempo para mais nada, onde cada um se sente ou torna o centro. Tentemos ser um pouquinho “Discípulos de Cristo”, mais ativos e participativos na vida da igreja. Somos Igreja, povo de baptizados, com compromissos e responsabilidades. E a Igreja somos todos e cada um de nós.

A devoção que as pessoas têm a Nossa Senhora é enorme, porque Ela foi a mulher que melhor seguiu Jesus. Se ser devoto de Maria é muito bom, procurar imitá-La é muito mais. Ela é a Mãe que tudo partilha, é a Senhora do Sim.

No mês de maio, Ponte de Sor e arredores disseram bem alto “Sim a Maria”. Em Outubro, esperamos também um sim de toda a população para a Missão Popular que se avizinha.

Devemos deixar entrar no nosso coração o Espírito de Deus, comprometendo-nos cada vez mais, em construir comunidades vivas que, cada dia e em cada situação de vida, dão testemunho dos valores da confiança, solidariedade, perdão, justiça, verdade, amor e paz.

Assunção Caria,
In “Ecos do Sor”
 - Ponte de Sor


domingo, 15 de junho de 2014

Mensagem para o Dia Mundial das Missões



A Alegria da evangelização contra a «tristeza individualista»

O Papa Francisco considera que a missão a todas as gentes ("ad gentes") é uma “grande urgência”, deve traduzir a natureza da Igreja “em saída” e ser sinal da “alegria da evangelização” diante da “tristeza individualista” que marca o mundo atual.


Na Mensagem para o Dia Mundial das Missões, divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, Francisco a afirma que todos são chamados “a alimentar a alegria da evangelização”. “O grande risco do mundo atual, com a sua múltipla e avassaladora oferta de consumo, é uma tristeza individualista que brota do coração comodista e mesquinho, da busca desordenada de prazeres superficiais, da consciência isolada”, refere o Papa na Mensagem para a Jornada Mundial das Missões.

Para Francisco, a humanidade tem “grande necessidade” de “saciar-se na salvação trazida por Cristo”. “Ainda hoje há tanta gente que não conhece Jesus Cristo. Por isso, continua a revestir-se de grande urgência a missão ‘ad gentes’, na qual são chamados a participar todos os membros da Igreja, pois esta é, por sua natureza, missionária: a Igreja nasceu «em saída» ”, afirma o Papa.

Para Francisco, cada batizado não pode deixar que lhe roubem a “alegria da Evangelização”, capaz de sustentar a sua “vocação e missão”. “Os bispos, como primeiros responsáveis do anúncio, têm o dever de incentivar a unidade da Igreja local à volta do compromisso missionário, tendo em conta que a alegria de comunicar Jesus Cristo se exprime tanto na preocupação de O anunciar nos lugares mais remotos como na saída constante para as periferias de seu próprio território, onde há mais gente pobre à espera”, sustenta o Papa no documento.

Na Mensagem para o Dia Mundial das Missões, Francisco diz que a escassez de vocações ao sacerdócio e vida consagrada que se verifica em muitas regiões, fica a dever-se à “falta de um fervor apostólico contagioso nas comunidades, o que faz com que as mesmas sejam pobres de entusiasmo e não suscitem fascínio”. “Onde há alegria, fervor, ânsia de levar Cristo aos outros, surgem vocações genuínas, nomeadamente as vocações laicais à missão”, refere.

O Papa valoriza o aumento da “consciência da identidade e missão dos fiéis leigos na Igreja”, assim como a convicção de que cada um é chamado “a assumir um papel cada vez mais relevante na difusão do Evangelho”, sublinhando que “é importante uma adequada formação deles, tendo em vista uma ação apostólica eficaz”.

A Igreja Católica assinala o Dia Mundial das Missões no terceiro domingo de Outubro, mês missionário, este ano no dia 19.

PR - Cidade do Vaticano,
14 Junho 2014

(Ecclesia)

Toda a Mensagem - AQUI - 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

PARTILHA MISSIONÁRIA (2)



Agradecimento

Aquisição de material de construção e compra de géneros alimentares e sementes

Congregação da Missão – Padres Vicentinos (COMPAVI)
Rua Licenciado Coutinho 35 – Malhangalene – Maputo

Maputo, 5 de Junho de 2014



Ex. mo e Revmo Senhor
D. António Vitalino Dantas, Bispo da Diocese de Beja

Em nome dos Padres e Irmãos da Congregação da Missão (Padres Vicentinos), eu, P. Fernando Abel Mucavele, Vice-Visitador de Moçambique, vos saúdo com muita reverência, estima e consideração.

Como tem acontecido nestes últimos anos, infelizmente 2014 não fugindo à regra, registou o transbordo dos rios que atravessam o nosso país, em direcção ao Índico. Na zona sul de Moçambique, os rios Incomati e Limpopo subiram de caudal, em consequência das chuvas que durante 4 meses, desta vez, foram expulsando os camponeses, deixando-os sem habitação e alimentação, além da perda de vários outros bens.

Justamente, à beira desses dois rios temos duas das nossas comunidades, nomeadamente em Magude, junto do Incomati, e Chirrundzo, junto do Limpopo, onde os nossos confrades trabalham como missionários. O sofrimento do pobre povo do campo, no que concerne sobretudo às condições básicas de sobrevivência, passou a ser grande prioridade da nossa acção missionária naqueles lugares. Foram vários os que se juntaram para atender a esta emergência, sem precedentes, provando o seu sentido cristão de solidariedade e fraternidade, mobilizando para a partilha os seus exíguos meios e canalizando-os para os carentes destinatários de Moçambique, como é o caso dos cristãos da diocese de Beja, junto do seu Pastor.

Queira, Excelência, em virtude de tão grande gesto feito no nosso endereço receber o nosso agradecimento, do fundo do coração, pois no meio das incertezas por esta triste situação das inundações, foi possível ajudar o povo a levantar-se, não somente com uma palavra de alento, mas também com a ajuda material urgente, aplicando o vosso donativo na compra de material de construção, para ajudar a reerguer as palhotas e comprar géneros alimentares e sementes para a segunda época agrícola, entre outros, como ilustra a seguinte descrição: Recebemos 3.250,00€ (a câmbio de 40,00 meticais), perfazem a quantia de 130.000,00 meticais. Com esse montante foram comprados os seguintes produtos: 900 pães (67,50€), 20 panelas (150,00€), sementes (500,00€), 500 estacas (1.250,00€), 20 cobertores (600,00€), enxadas e catanas (375,00€), milho e feijão (250,00€) e combustível (57,50€).


Digamos, francamente, que tem sido oportuna a mão missionária da Igreja, presente naquela condição de pobreza, afirmando-se como sinal de esperança divina para o pobre! Que Deus vos pague e que fortaleça a Diocese de Beja. Sem mais de momento, com maior estima e consideração, e em união de oração, subscrevo-me humildemente.

                                       P. Fernando Abel Mucavele, CM,
Vice-Visitador de Moçambique

quinta-feira, 12 de junho de 2014

ORAÇÃO PELA PAZ



Senhor Deus de Paz, escutai a nossa súplica! Tentámos tantas vezes e durante tantos anosresolver os nossos conflitos com as nossas forças e também com as nossas armas; tantos momentos de hostilidade e escuridão; tanto sangue derramado; tantas vidas despedaçadas; tantas esperanças sepultadas... Mas os nossos esforços foram em vão. Agora, Senhor, ajudai-nos Vós! Dai-nos Vós a paz, ensinai-nos Vós a paz, guiai-nos Vós para a paz. Abri os nossos olhos e os nossos corações e dai-nos a coragem de dizer: «nunca mais a guerra»; «com a guerra, tudo fica destruído»! Infundi em nós a coragem de realizar gestos concretos para construir a paz. Senhor, Deus de Abraão e dos Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a força para sermos cada dia artesãos da paz; dai-nos a capacidade de olhar com benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho.
Tornai-nos disponíveis para ouvir o grito dos nossos cidadãos que nos pedem para transformar as nossas armas em instrumentos de paz, os nossos medos em confiança e as nossas tensões em perdão. Mantende acesa em nós a chama da esperança para efectuar, com paciente perseverança, opções de diálogo e reconciliação, para que vença finalmente a paz. E que do coração de todo o homem sejam banidas estas palavras: divisão, ódio, guerra! Senhor, desarmai a língua e as mãos, renovai os corações e as mentes, para que a palavra que nos faz encontrar seja sempre "irmão", e o estilo da nossa vida se torne: Shalom, paz, salam! Amen.»

Shimon Peres,
Mahmoud Abbas,
papa Francisco
e patriarca Bartolomeu


Vaticano, 8.6.2014.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Partilha Missionária (1)


“É dando que se recebe!”

Na sua mensagem para a Quaresma do ano passado, D. António Vitalino, anunciou a proposta do Conselho Presbiteral da diocese de Beja sobre o destino a dar às Renúncias quaresmais desse ano. O montante recebido seria dividido em três partes iguais, sendo uma delas enviada para Moçambique, para as zonas afectadas pelas enormes cheias que levaram a destruição a muitas povoações.



A Congregação da Missão e as Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, foram os intermediários pelos quais chegou às populações atingidas o produto da Renúncia Quaresmal de 2013. O terço do montante recebido, no valor de 6.508,64€ (seis mil quinhentos e oito euros e sessenta e quatro cêntimos) foi entregue, em partes iguais, aos responsáveis pelas duas Comunidades religiosas, Irmã Ester Lucas, das Filhas da Caridade e P. Fernando Mucavele, dos Padres Vicentinos, respectivamente.
Aplicadas as verbas em favor das populações vítimas destas graves cheias, os mesmos responsáveis, agradecem a D. António Vitalino e à Diocese de Beja e prestam contas do modo como aplicaram a nossa partilha.
Como diz o apóstolo: ”Há mais alegria em dar do que em receber”. A nossa partilha foi ao encontro do irmão que sofre com as agruras das intempéries. Que Deus os (nos) proteja e que haja sempre mãos amigas disponíveis para ajudar e para partilhar!
P. Agostinho Sousa, CDM/Beja




Gratidão

Necessidades de famílias das crianças que frequentam a nossa Escola
                              
Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo
Av. 5 de Fevereiro, 440 - Matola ´B` - Moçambique

Matola, 20 de Maio 2014
 D. António Vitalino Dantas
Casa Episcopal - Rua Manuel I - nº 1 - Beja

Ex. cia Reverendíssima

É com gratidão que lhe escrevo estas breves linhas para agradecer em nosso nome e em nome dos beneficiários o valor que nos foi enviado para socorrer os mais atingidos pelas enchentes do rio Limpopo.
O valor que nos chegou, graças à mediação do Pe. Luciano Ferreira, foi usado na mitigação das necessidades de famílias das crianças que frequentam a nossa Escola Completa de Manjangue, no distrito de Chókwe.

Forma ajudadas 25 crianças à razão de 100 euros para cada família. Foram ajudadas na aquisição de material escolar, fardamento, e reforço alimentar oferecido na escola, porque as famílias ainda não se recuperaram completamente das enchentes, que tudo destruíram.
As fotos que colocamos aqui permitem ver de alguma maneira a alegria destas crianças e de suas famílias. Em nome delas, a nossa gratidão e a certeza de nossa prece pelas vossas intenções e necessidades.
Ir. Ester Lucas, Filha da Caridade

domingo, 8 de junho de 2014

Invoção pela Paz - 8 de Junho

Hoje todos os caminhos vão dar a Roma.

Ali, pelas 18h00 de Lisboa, por convite do Papa Francisco, se faz a “INVOCAÇÃO PELA PAZ” conforme se pode ver e ler





Convido-vos a estarmos unidos em oração com o Santo Padre, o Papa Francisco, reunido com os Presidentes Shimon Peres e Mahmoud Abbas, e com eles rezarmos pela paz.


Transcrevo parte do convite que ele faz a todos os católicos e a todos os que procuram a paz:

"...no passado domingo 25 de Maio, durante a minha peregrinação à Terra Santa, convidei os Presidentes Shimon Peres e Mahmoud Abbas a elevar comigo uma intensa súplica, invocando a Deus o dom da paz, e ofereci-lhes a minha casa para albergar um encontro de oração.



Se Deus quiser, esse momento vai realizar-se na tarde de domingo 8
de Junho, Solenidade do Pentecostes, e nele tomará também parte Sua
Santidade Bartolomeu, Patriarca de Constantinopla, com o qual tive a
alegria de partilhar a peregrinação a Jerusalém.

É meu desejo que este momento envolva todos os fiéis, a fim de que seja mais intensa a oração dirigida a Deus e seja finalmente concedida à Terra de Jesus aquela paz que os anjos anunciaram no seu nascimento.

Peço-lhe, pois, que transmita (...) o pedido de convidar os Bispos, os religiosos e todos os fiéis leigos a participarem espiritualmente nesta invocação.

Também todos os homens e mulheres de boa vontade se lhe poderão unir no íntimo dos seus corações. Deste modo a invocação pela paz,

que se elevará junto ao Túmulo de Pedro, se estenderá a todos os confins da terra. Confiamos que, assim, se possa cumprir a promessa do Senhor: «Se dois de entre vós se unirem, na terra, para pedirem qualquer coisa, obtê-la-ão de Meu Pai que está nos céus.» (Mt 18,19)

terça-feira, 3 de junho de 2014

ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA


A Missão Congrega e Dinamiza

A Missão Popular aconteceu em Sta Luzia e em S. Martinho das Amoreiras de 16 de Maio a 1 de Junho. As comunidades de Amoreiras-Gare e de Aldeia das Amoreiras também viveram este tempo de evangelização, bem como o pequeno e longínquo Monte de Corte Malhão que foi abrangido por acções da Missão (visita às famílias e Procissão de Velas, com reflexão e de oração).

São duas paróquias com uma população muito reduzida (Sta Luzia, +- 500 hab. e S. Martinho das Amoreiras, +-1.000). A idade pesa bastante e as distâncias entre as aldeias são consideráveis e os meios de transporte não abundam.
A imagem da Senhora das Missões, que ficara na paróquia de Colos, percorreu todas as localidades e arrastou atrás de si um número considerável de pessoas que, em caravana automóvel, fizeram questão de a acompanhar até à comunidade que acolhia, por uns dias, a Virgem Maria. Sendo o mês de Maio, em todos os lugares se rezou e solenizou o terço (prática que acontece, todos os anos, em cada comunidade) e fez-se uma Procissão de Velas, pelas ruas principais de cada aldeia.

Louvor da Manhã e Visitas às Famílias
Todas as manhãs, um grupo considerável de pessoas, juntou-se à Equipa Missionária, rezou Laudes e fez adoração ao Santíssimo Sacramento. Em todos os lugares, um grupo de visitadores, com os missionários, percorreu todas as ruas e lugares, mesmo os  mais distantes, entrou em cada casa, rezou com os seus moradores e implorou a bênção do Alto para a habitação e para a família residente. Foi uma acção muito linda e muito importante!
Houve bastantes idosos e pessoas doentes que aceitaram o Sacramento da Unção dos Doentes, mas o ponto alto destes encontros deu-se nos Lares de Sta Luzia e de S. Martinho das Amoreiras. A Imagem esteve presente nas duas Instituições. Direcções, técnicas e pessoal auxiliar empenharam-se de forma singular para proporcionar bom ambiente para as celebrações. Num e noutro local, houve gente do exterior que quis participar nestes momentos de festa e de graça.

Comunidades, Palavra, Família e Igreja


Em quatro noites, nas quatro igrejas (Sta Luzia, Amoreiras-Gare, S. Martinho das Amoreiras e Aldeia das Amoreiras), viveram-se celebrações temáticas: Encontro de Comunidades, a Palavra, a Família e a Igreja. Em Sta Luzia formaram-se duas comunidades (Pedras vivas e Um só coração e uma só alma) e em Amoreiras-Gare, constituíram-se outras duas assembleias (Pedras vivas e Crer para Ver). Umas e outras reuniram-se três vezes e, nas celebrações, estiveram presentes e animaram-nas com a leitura da Palavra, com sinais e gestos. Foram celebrações muito vividas e participadas: as pessoas queriam mais e tinham dificuldade em regressar as suas casas.
As poucas crianças que há nestas localidades também tiveram o seu momento: em Sta Luzia, na hora da catequese (frequentam a escola em Garvão) e as de S. Martinho, na Escola. Mesmo poucas, mostraram-se interessadas e capazes de, com a ajuda e estímulo dos adultos, participar mais activamente na vida da Comunidade.
Como já foi notícia, o dia arciprestal dedicado à Palavra, além de proporcionar o encontro com a Bíblia Sagrada, envolveu muitas pessoas que se disponibilizaram para acolher, para partilhar, para servir.



Celebração e Encerramento
O ano pastoral vai caminhando para a recta final. As seis paróquias confiadas ao cuidado pastoral da Comunidade dos Milicianos de Cristo, embora em etapas diferentes, estão a fazer a experiência da Missão. O mês de Maio terminou.
Apoiados nestas razões, e para criar espírito de comunhão e de participação entre as várias comunidades, programou-se uma celebração de encerramento da Missão em S. Martinho das Amoreiras. Todas as comunidades foram desafiadas a participar. Uma vez rezaram o terço durante o mês de Maio, todas elas foram convidadas a trazer a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Responderam ao apelo. Desde as comunidades mais distantes até à comunidade anfitriã, todas trouxeram a imagem das suas Igrejas que se juntaram à imagem da Senhora das Missões. Ninguém faltou: Fornalhas Velhas, Vale de Santiago, Bicos, Foros da Caiada, Colos, Relíquias, Santa Luzia, S. Martinho das Amoreiras, Amoreiras-Gare e Aldeia das Amoreiras.
A sede da Associação Cultural e Desportiva de S. Martinho das Amoreiras acolheu a celebração e preparou-se, com dignidade e beleza, para acolher as centenas de pessoas que quiseram viver este momento de fé e de festa. Antes da Eucaristia rezou-se o Terço. Foi um Terço Vivo, muito participado pelas dez comunidades.
O momento alto, chegou: a Eucaristia de Encerramento da Missão, a Festa das Comunidades. Toda a liturgia da Solenidade da Ascensão do Senhor era apropriada ao momento: os textos, os cânticos, a participação, o envolvimento, tudo deu solenidade e vida à celebração.
No final da Eucaristia, fez-se uma homenagem à Mãe de Deus, Senhora da Evangelização, ao ser rezada a oração que o Papa Francisco compôs e colocou no final da Exortação Apostólica ‘Evangelii Gaudium’.
O encontro deste dia inesquecível terminou com um momento de convívio à volta das mesas, onde não faltavam as especialidades e doçarias locais. Depois da mesa da Palavra e da Eucaristia, a mesa da fraternidade e da partilha, completou a festa e fez cantar:“Todos os crentes viviam unidos” ou “Oh como é bom e agradável,viver juntos em harmonia”.


P. Agostinho Sousa, CDM/Beja