sábado, 19 de outubro de 2019

MISSÃO POPULAR VICENTINA EM CUCUJÃES



MISSÃO POPULAR – CUCUJÃES de 21 outubro a 17 novembro

Esta Missão Popular tem um esquema e dinâmica diferente do esquema tradicional. Teremos 4 equipas ao longo de 4 semanas.

1ª semana: (21 a 26 outubro)
                        Pe Álvaro; Pe César; Irmã Márcia; Teresa Matos

2ª semana: (27 outubro a 2 novembro)
                        Pe Álvaro; Pe Pedro; Irmã Márcia; Isabel Ribeiro

3ª semana: (3 a 9 novembro)
                        Pe Álvaro; Diácono João; Irmã Márcia; Célia Rodrigues

4ª semana: (10 a 17 novembro)
                        Pe Álvaro; Pe César; Irmã Márcia; Isabel Ribeiro

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Apontamentos da participação nas Jornadas missionárias 2019 que decorreram em Fátima, sob o tema “batizados e enviados: a missão evangelizadora do Cristão”.


Dos temas apresentados pelos oradores, cada um dos participantes sentiu-se envolvido no desafio de que “Todos, Tudo e Sempre em Missão. Algumas das ideias retiradas dos temas expostos.

D. Manuel Linda ajudou-nos a refletir sobre “Batizados e Enviados. A Igreja de Cristo em Missão no mundo. Porquê? Para quê?
A Missão está no centro da vida da Igreja.
É necessário que todo o povo de Deus – consagrados e leigos – se sintam impelidos a anunciar a Boa Nova da Salvação, que é Jesus Cristo. Muitas vezes e de muitos modos, Deus falou outrora aos nossos pais, pelos profetas.   Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por meio do Filho (Hb 1, 1-2)
Ao longo da história da salvação, o nosso Deus enviou mensageiros – homens e mulheres a preparar a “Revelação Plena”, para “experimentar Deus”, a partir do coração.
O mensageiro principal foi Jesus Cristo, que vem revelar a vida e o amor de Deus – Salvação.
Missão é fazer ver o rosto do Pai e ajudar os outros... Depois de ter sentido a presença de Deus nos sacramentos, principalmente na Eucaristia, todo o crente é enviado ao mundo em missão.
 Batismo e Missão” – O Batismo precede a missão e insere-nos em Cristo, porque só quem está inserido em Cristo é que o pode anunciar e testemunhar, repetindo as suas palavras e os seus gestos, fazendo com que Ele seja conhecido e amado por todos.

Do tema Missão como “Intimidade itinerante” (EG23) nas igrejas locais, com vista à construção de “uma nova terra e novos céus” (Ap 21) apresentado pelo Pe. Eloy Bueno.

A alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discipulos, é uma alegria missionária” (EG 21)
A alegria nasce do encontro com o ressuscitado. Essa alegria brota da intimidade com Jesus, consolida a união dos discípulos e impele a anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares.
A intimidade pressupõe um encontro, que transforma a própria vida – experimenta-se de modo natural e espontâneo. Dessa intimidade brota o dinamismo missionário.
A partir desse encontro é impelido a comunicar a “alegria” que mudou a sua vida, tornando-se disponível para levar a todos o anúncio de que é portador - o Evangelho de Jesus Cristo.
A Igreja é necessária para que a missão possa ser realizada:
- A Igreja local – são as pessoas que, num lugar, prolongam a missão de Cristo. Todos são convocados para o anúncio da alegria que brota da Trindade. Unidos celebram o mistério Pascal e a partir daí, com o seu testemunho anunciam o Evangelho e praticam a caridade.
- A Igreja local nasce da missão e vive para a missão. A ação missionária vai gerando uma comunidade que procura tornar presente o dinamismo do Pentecostes: no meio de uma pluralidade de pessoas criam unidade e tornam-se lugar de encontro.
Assim, é a experiência em Igreja local, porque é aí que se encontra com Jesus Cristo e todos os cristãos experimentam essa intimidade, da qual brota a alegria que se deseja missionária e permanente.
Cada Igreja dá testemunho do seu lugar e sente-se responsável pela sua Igreja (Act-13-1).

Missão intercultural. Como derrubar os muros da hostilidade que nos separam (cf. Ef 2, 14), apresentado pelo Pe. José Antunes.

Os cristãos participam na missão de Cristo quando trabalham para eliminar o ódio que separa e corrói, que criam distância e inimizades entre as pessoas.
Inspirados por S. Paulo devemos ser “homens novos”, reconciliados com Deus. Cristo alarga a comunidade (nova e reconciliada) onde todos são um só em Cristo Jesus (Carta aos Gálatas).
Há muros que afetam a Igreja, as nossas paróquias e as nossas comunidades: Temos o dever de saber reconhecer as diferenças culturais; Através do diálogo, da capacidade de escuta e do desprendimento de nós próprios (das nossas ideias e interesses) acolher o outro naquilo que ele tem para dizer e para oferecer.
A nossa missão é derrubar esses muros e lançar as sementes da união e da concórdia, acolhendo e valorizando as diferenças.

Mas para que a missão aconteça é necessário deixar-se inundar pelo Espírito Santo. Para nos ajudar neste desafio, falou-nos o D. António Couto:
Como recuperar o eco de Pentecostes? O Espírito que se manifesta como força que convida a ir sempre mais além.

Da Eucaristia à Missão. Para uma Pastoral missionária em “saída”, apresentado por D. José Cordeiro.

A Igreja vive da Liturgia. A Liturgia é transmissão de Fé.
A Liturgia é espiritualidade cristã, no sentido em que sintetiza todo o desígnio salvífico de Deus realizado na Bíblia e atualizado nas ações litúrgicas.
A Liturgia baseia-se em 3 aspetos: escuta da Palavra / a visão da Glória  e a experiência do Mistério.
Traduzem a atitude da pessoa humana com o mistério de Cristo. Representam sinais através dos quais a Liturgia se fundamenta para mostrar o rosto de Cristo.
Ser missionário é testemunhar o amor de Deus aos outros”. “É semear a esperança a todos os que andam oprimidos”. ”O Senhor enviou-me a anunciar ”.
A missão é a essência da vocação cristã.
Pelo sacramento do Batismo entramos na vida de fé, da fé comprometida, que testemunha a santidade de uma vida configurada aos valores do Evangelho.
O Batismo infunde em nós a força do Espírito Santo para a missão, e nós assumimos, na liberdade e gratuidade, o compromisso de seguir de Jesus, adotando um novo modo de ser e de viver em comunhão com Deus e com os irmãos.
Revestidos da força do que vem do Alto – o Espírito Santo, todos nós que fomos batizados, somos inseridos no Corpo de Cristo e torna-mo-nos com Ele um instrumento de Deus para a salvação dos irmãos.
Todo batizado é, ou deveria ser, um missionário comprometido com a Palavra de Deus, o Verbo Encarnado do Pai, por quem Ele vive sua vocação.

Jesus continua a chamar e a convidar para o anúncio do Evangelho.
Requer de nós a decisão livre e responsável para sermos seus colaboradores na Missão de Evangelizar, que não consiste em fazer coisas, mas em ser sinal do amor de Deus no mundo. 
“É mais importante o que fazemos da vida, do que aquilo que fazemos na vida”.
Há muitos cristãos (homens e mulheres), que a partir da experiência do amor de Deus, estão disponíveis para fazer um caminho no seguimento de Cristo, assumindo o compromisso do anúncio e do testemunho do Evangelho, colocando-se ao serviço dos irmãos.

… “Somos todos Missão nesta Terra;
     Faz de mim um instrumento de Amor”….
É esta a mensagem transmitida pelos Jovens da JMV no hino que nos convida à Missão.
Assim, pelo nosso Batismo, a nossa vocação torna-se convocação.
Somos todos convocados para a Missão, vivendo com Jesus, como Jesus e por Jesus.
Por Ele seremos enviados para anunciar e testemunhar a mensagem da Boa Nova da Salvação, assumindo o compromisso de ser o “sal” da terra e a “luz” do mundo.

Célia Rodrigues