Tive a honra e o privilégio de
participar na Missão Popular que decorreu em Vouzela de 13 a 27 de Maio,
orientada pelos Padres Vicentinos, também chamados Padres da Missão. Digo que
tive o privilégio, porque fazer missão é ter uma oportunidade para experimentar
até onde nos leva o nosso ADN cristão, é pôr à prova a nossa capacidade de
anunciar Jesus Cristo e de se sentir verdadeiramente seu discípulo missionário.
É, por isso, um privilégio, uma grande graça, para quem se dispõe a participa
numa missão – e por isso eu, particularmente, me sinto agraciada por me ter
sido possível nesta participar.
Ao longo das duas semanas, durante o dia, muitas vezes subimos e
descemos as ruas daquela Vila, não só para falar com quem nos cruzávamos, mas
também para visitar enfermos, idosos e outros que por qualquer motivo estavam
retidos em casa, para lhes abrir a porta da fé e da esperança com um sorriso,
uma palavra amiga e reconfortante, enfim, para lhes levar Jesus eucarístico e
deixar um sinal de fé na Medalha Milagrosa que cada um recebeu.
Do mesmo modo, visitámos e celebrámos a fé com os utentes do Lar da
Misericórdia e dos Cuidados Continuados; cantámos, rezámos e testemunhámos
entre todos a alegria que nos vem de Cristo. Visitámos as Escolas, desde a
Infantil à Básica e à Profissional; passámos por muitas turmas, cantámos e
rezámos com eles, escutámos muitos alunos, respondemos às suas dúvidas, falámos
da fé em Deus, Criador e Senhor e procurámos deixar um testemunho de alegria,
compreensão, fraternidade e amor.
Tudo isto se foi realizando
durante o dia. E, à noite, havia outras oportunidades para a população: na
primeira semana, os mais disponíveis, refletiram e partilharam a sua fé em
grupo, formando as comunidades. Na segunda semana, a mesma fé continuou a ser
vivenciada, agora em dimensão celebrativa, na Igreja Matriz da Vila, para toda
a população que quis participar. Em cada noite houve uma celebração temática,
para fazer reviver os principais sinais da realidade transcendente da nossa fé
cristã. E porque tudo aconteceu entre a festividade do Pentecostes e a Festa da
Santíssima Trindade sentimos, de modo particular, a divina Presença das graças
do Espírito e das bênçãos da Santíssima Trindade em todos os trabalhos desta
Missão Popular.
Porém, a Missão não terminou. Com ela, apenas se abriu caminho, apenas
se descortinaram horizontes do muito que é preciso continuar a fazer, não só
com as gentes e os jovens de Vouzela, mas com muitas outros que esperam por
alguém…
Haja muitos operários que se
queiram alistar na messe da Missão Popular! : “Mandai, Senhor, operários para a
vossa Messe…”
Ir. Maria Isolinda, Mrscj.
Sem comentários:
Enviar um comentário