quinta-feira, 27 de junho de 2013

ENCONTRO DE FORMAÇÃO - NISA - 23 de JUNHO

Tu és meu irmão, minha irmã!
No domingo, dia 23 de Junho, à tarde, realizou-se um Encontro de Formação e Animação Missionária para Colaboradores da Missão Vicentina e Animadores da Comunidade. Foi orientado pelo Padre Manuel Nóbrega, padre vicentino, que desenvolveu o tema: “Tu és meu irmão, minha irmã”. O Centro Paroquial do Calvário, em Nisa, acolheu esta reunião anual e os participantes eram de várias paróquias de Nisa e de Ponte de Sor (Tramaga e Vale de Açor).
A temática do encontro foi orientada muito a partir da vivência do Ano da Fé, de modo a que no testemunho de vida pelas obras transpareça a Fé e a Caridade. Algumas das linhas de força foram tiradas da Carta “A Porta da Fé”. O número 14, sobre “A fé e o testemunho da Caridade” mereceu maior destaque. O Ano da Fé deve intensificar o testemunho da Caridade. A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem fé seria, apenas, um sentimento. Fé e caridade reclamam-se mutuamente.

Falamos, ainda, de Frederico Ozonam, fundador das Conferências de S. Vicente de Paulo. Neste ano, celebram-se 200 anos do seu nascimento (1813-1853)
Ao falarmos do amor cristão e de como deve ser esse amor, temos que ter sempre como exemplo e modelo, Jesus Cristo. Ele é a fonte principal do amor porque Deus é Amor, que nos ama e nos impele a amar os irmãos. Como diz o Papa Francisco, “somo chamados a cuidar de nós e dos outros, com bondade e ternura”.
A parábola do Bom Samaritano serviu de mote para se descobrir “como fazer” a caridade. Jesus, depois de contar pormenorizadamente a história do homem caído nas mãos dos ladrões, disse ao escriba: “Vai e faz o mesmo!” O amor, na linha de São Vicente de Paulo, patrono das Obras de Caridade, deve ser vivido ao jeito das obras de misericórdia, expressas em S. Mateus (capítulo 25). Como cristãos, devemos chorar com quem chora, alegrar-se com quem se alegra, visitar o doente, o preso, estar com o outro, usar de compaixão. Isso é ter caridade, viver o amor.
No final do encontro, houve um pequeno lanche convívio. Durante o mesmo o padre Manuel Nóbrega tocou viola e cantou músicas populares e religiosas. Os presentes dançaram, quando era para dançar e cantaram quando era para cantar. Foi uma animação alegre e uma forma agradável de terminar o encontro e o convívio.

 Ana Luísa e Joaquina Carvalho
(Tramaga – Ponte de Sor)

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