A convite do Padre Agostinho, padre vicentino, fiz parte, pela segunda vez, de uma equipa missionária, constituída por quatro pessoas: O padre Agostinho, a Henriqueta Colaboradora da Missão Vicentina (CMV), o José Neves, do Movimento dos Cursilhos de Cristandade (MCC), de Santiago do Cacém, e eu, Adelaide, da Ordem Franciscana Secular (OFS), de Tomar.
Esta missão, que decorreu de 18 de Maio a 2 de Junho, em Longomel, foi para mim uma experiência de vida. Aprendi a dar-me aos outros em troca de nada. É mais uma graça que recebo de Deus no meio de tantas já recebidas. Participar na Missão é o jeito que encontrei de agradecer a Deus.
Estar com gente solidária e participativa, partilhando connosco as suas dificuldades, alegrias e tristezas. A maior parte destas pessoas têm uma vida árdua, mas não deixam de se preocupar com a sua vida espiritual. Vêem em nós alguém com quem podem partilhar as suas dúvidas e medos, somos para eles mais um membro da família.
Além das lindas celebrações e do empenho nas comunidades houve tempos marcantes, em idades e situações bem diferentes: Nas visitas aos doentes e aos lares, senti a sua alegria por nos ter por perto, partilhando connosco os saberes e experiências de vida; nos momentos com as crianças, na escola ou na igreja, os seus olhos brilhavam e, como aves esvoaçando, chamavam por nós e falavam da missão aos pais e conhecidos. Era um encanto sentir a sua presença e a alegria que brotava dos seus rostos.
No final desta 2ª Missão não encontro palavras para descrever tanta alegria que sinto. Valeu a pena todo o esforço e entrega destas gentes. Tudo se foi transformando e nem o cansaço demoveu. Estou feliz pelos testemunhos que deram, pela dedicação e fé que este povo manifestou. “Bendito seja Deus!”.
Adelaide José Pedro,
Tomar
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